Ester 3:2

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Todos os oficiais do palácio real curvavam-se e prostravam-se diante de Hamã, conforme as ordens do rei. Mardoqueu, porém, não se curvava nem se prostrava diante dele.

Significado do Versículo

Hamã era um oficial do rei persa Assuero.

Os oficiais do palácio real se curvavam e prostravam diante de Hamã porque ele era um dos homens mais poderosos do reino.

Mardoqueu era um judeu que trabalhava como porteiro no palácio real.

Mardoqueu não se curvava nem se prostrava diante de Hamã porque ele era judeu e não podia adorar outros deuses ou homens.

Mardoqueu e Hamã eram inimigos, pois Hamã odiava os judeus e Mardoqueu era um judeu.

Mardoqueu não tinha uma posição elevada no palácio, mas era respeitado pelo rei.

Mardoqueu foi ameaçado de morte por não se curvar diante de Hamã, mas não cedeu.

Hamã era o segundo homem mais poderoso do reino, abaixo apenas do rei Assuero.

O objetivo de Hamã era exterminar todos os judeus do reino.

O rei Assuero concordou com a proposta de Hamã e autorizou o massacre dos judeus.

Explicação de Ester 3:2

A história de um homem que se recusou a se curvar diante de outro

Era uma época em que o rei persa, Assuero, governava com mão de ferro. Seus oficiais eram obrigados a obedecer todas as suas ordens, sem questionar. E assim era com Hamã, um dos mais poderosos oficiais do palácio real. Ele era tão temido e respeitado que todos os outros oficiais se curvavam e se prostravam diante dele, como forma de demonstrar submissão e respeito.

No entanto, havia um homem que se recusava a fazer isso: Mardoqueu. Ele era um judeu que vivia em Susã, a capital do império persa. Mardoqueu era um homem íntegro, justo e fiel a Deus. Ele sabia que se curvar diante de Hamã seria o mesmo que adorar um ídolo, algo que ia contra as suas crenças religiosas.

Hamã, por sua vez, não gostava nada da atitude de Mardoqueu. Ele se sentia desafiado e insultado por aquele homem que não o reconhecia como superior. E assim, decidiu que iria se vingar. Ele convenceu o rei Assuero a emitir um decreto que ordenava a destruição de todos os judeus do império persa. Hamã alegou que os judeus eram um povo rebelde e que não mereciam viver.

Mardoqueu, ao saber do decreto, ficou desesperado. Ele sabia que sua vida e a de todos os judeus estavam em perigo. Mas ele também sabia que não podia se curvar diante de Hamã, mesmo que isso significasse a sua morte. Ele decidiu que iria lutar pelos seus direitos e pela sua fé.

E assim, Mardoqueu foi até a rainha Ester, que era sua sobrinha. Ele pediu que ela intercedesse junto ao rei Assuero em favor dos judeus. Ester, por sua vez, sabia que isso seria muito arriscado. Ela não podia simplesmente ir até o rei e pedir que ele revogasse o decreto. Isso poderia colocar a sua vida em perigo.

Mas Mardoqueu insistiu e convenceu Ester a agir. Ela decidiu que iria se apresentar diante do rei, mesmo sem ser convidada. Ela sabia que isso era proibido e que poderia ser condenada à morte. Mas ela também sabia que era a única chance de salvar a vida dos judeus.

E assim, Ester se apresentou diante do rei Assuero. Ela contou a ele sobre o decreto de Hamã e pediu que ele o revogasse. O rei ficou surpreso e indignado ao saber da trama de Hamã. Ele decidiu que iria punir o seu oficial e revogar o decreto.

E assim, os judeus foram salvos da morte. Mardoqueu foi reconhecido como um herói e Hamã foi executado. A atitude de Mardoqueu, de não se curvar diante de Hamã, foi fundamental para que a história tivesse um final feliz. Ele mostrou que não se pode curvar diante da injustiça e da opressão, mesmo que isso signifique enfrentar grandes desafios e riscos.

Versões

2

Todos os servos do rei, que estavam à porta do rei, se inclinavam e se prostravam diante de Hamã, porque esta era a ordem do rei a respeito dele. Mordecai, porém, não se inclinava nem se prostrava.

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O rei ordenou que todos os funcionários do palácio se curvassem e se ajoelhassem diante de Hamã em sinal de respeito. E todos os funcionários começaram a fazer isso, menos Mordecai; ele não se curvava, nem se ajoelhava.