Romanos 4:12

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e é igualmente o pai dos circuncisos que não somente são circuncisos, mas também andam nos passos da fé que teve nosso pai Abraão antes de passar pela circuncisão.

Significado do Versículo

O pai mencionado no verso é Abraão.

Os circuncisos mencionados são os judeus que foram circuncidados de acordo com a lei judaica.

"Andar nos passos da fé" significa seguir o exemplo de Abraão em confiar em Deus e obedecer à Sua vontade.

Abraão é mencionado como um exemplo de fé e obediência a Deus.

A circuncisão é mencionada porque era um sinal da aliança entre Deus e Abraão.

A circuncisão era um sinal externo da aliança, mas a verdadeira fé em Deus era o que importava.

A circuncisão não afeta a salvação, pois a salvação é pela fé em Jesus Cristo.

Os descendentes de Abraão incluem tanto os judeus quanto os gentios que têm fé em Jesus Cristo.

Podemos seguir os passos da fé de Abraão confiando em Deus e obedecendo à Sua vontade.

A mensagem principal deste verso é que a verdadeira descendência de Abraão é composta por aqueles que têm fé em Deus, independentemente de serem circuncisos ou não.

Explicação de Romanos 4:12

A história da relação entre a fé e a circuncisão

A referência bíblica Romanos 4:12 fala sobre a relação entre a fé e a circuncisão. Ela afirma que Abraão é o pai não apenas dos circuncisos, mas também daqueles que seguem a fé que ele tinha antes de ser circuncidado. Mas como essa relação entre a fé e a circuncisão se desenvolveu ao longo da história?

A circuncisão era uma prática comum entre os povos antigos, que acreditavam que ela trazia benefícios para a saúde e a higiene. No entanto, para os judeus, a circuncisão tinha um significado muito mais profundo: ela era um sinal da aliança que Deus havia feito com Abraão e seus descendentes. Ao ser circuncidado, um homem se tornava parte do povo escolhido por Deus e se comprometia a obedecer a seus mandamentos.

No entanto, a circuncisão também era vista como uma forma de distinção entre os judeus e os gentios. Os judeus se consideravam superiores aos outros povos por serem os únicos a terem recebido a circuncisão e, portanto, a aliança de Deus. Isso criava uma barreira entre os judeus e os gentios, que eram vistos como impuros e inferiores.

Foi nesse contexto que Paulo escreveu a carta aos Romanos, em que ele argumenta que a fé é mais importante do que a circuncisão. Ele afirma que Abraão foi justificado pela fé antes de ser circuncidado e que, portanto, a circuncisão não é necessária para a salvação. Ele também enfatiza que a fé é para todos, judeus e gentios, e que não há diferença entre eles diante de Deus.

Essa mensagem foi revolucionária na época e causou muita controvérsia entre os judeus cristãos. Alguns argumentavam que a circuncisão era necessária para a salvação e que os gentios deveriam se submeter a ela. Outros, como Paulo, defendiam que a fé era suficiente e que a circuncisão não era mais necessária.

Ao longo dos séculos, a relação entre a fé e a circuncisão continuou a ser debatida e interpretada de diversas maneiras. Alguns grupos cristãos mantiveram a prática da circuncisão, enquanto outros a abandonaram completamente. No entanto, a mensagem de Paulo continua a ressoar até hoje, lembrando-nos de que a fé é o que realmente importa e que não devemos nos deixar levar por distinções artificiais entre nós e os outros.

Versões

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Ele é também pai da circuncisão, isto é, daqueles que não são apenas circuncisos, mas também andam nas pisadas da fé que teve Abraão, nosso pai, antes de ser circuncidado.

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Ele é também o pai dos que são circuncidados. Não apenas porque são circuncidados, mas porque vivem a mesma vida de fé que Abraão, o nosso pai, viveu antes de ter sido circuncidado.