Mateus 10:21

A profecia sobre a traição e a morte entre familiares

Um dos versículos mais chocantes e perturbadores da Bíblia é aquele que fala sobre a traição e a morte entre familiares. A passagem é curta, mas o seu conteúdo é tão intenso que pode causar arrepios em quem a lê. De acordo com a profecia, irmãos entregarão seus próprios irmãos à morte, e pais matarão seus próprios filhos. Além disso, filhos se rebelarão contra seus pais e os matarão. Mas qual é a história por trás dessa referência bíblica?

O versículo em questão está presente no Evangelho de Mateus, que é um dos quatro evangelhos canônicos do Novo Testamento. Ele é atribuído a Mateus, um dos doze apóstolos de Jesus Cristo, que teria escrito o livro em hebraico ou aramaico, provavelmente na década de 50 d.C. A passagem em questão faz parte do discurso que Jesus fez aos seus discípulos, quando os enviou para pregar o evangelho pelo mundo.

Segundo a tradição cristã, o contexto histórico do discurso de Jesus é o seguinte: ele estava ciente de que seria perseguido e morto pelas autoridades religiosas e políticas da época, e por isso estava preparando os seus discípulos para enfrentarem as mesmas dificuldades. Ele sabia que muitos deles seriam presos, torturados e mortos por causa da sua fé, e por isso lhes deu conselhos e orientações para que não perdessem a coragem nem a esperança.

Nesse contexto, o versículo em questão é uma profecia sobre a traição e a morte entre familiares. Jesus sabia que muitos dos seus seguidores seriam traídos pelos próprios parentes, que não aceitariam a sua escolha de seguir a Cristo. Ele também sabia que muitos pais rejeitariam os seus filhos por causa da sua fé, e que muitos filhos se rebelariam contra os seus pais por causa do mesmo motivo. Essa profecia é uma advertência sobre os perigos da fé, mas também é uma mensagem de esperança e de confiança em Deus.

Ao longo da história, o versículo de Mateus 10:21 tem sido interpretado de diversas maneiras. Alguns o entendem como uma profecia literal, que se cumpriu em várias épocas e lugares do mundo. Outros o veem como uma metáfora sobre a dificuldade de seguir a Cristo em um mundo hostil e violento. De qualquer forma, a mensagem central é a mesma: a fé em Cristo pode trazer perseguição e sofrimento, mas também pode trazer esperança e vida eterna.