Lucas 9:38

38

Um homem da multidão bradou: "Mestre, rogo-te que dês atenção ao meu filho, pois é o único que tenho.

Significado do Versículo

Um homem da multidão bradou para Jesus.

O homem pediu que Jesus desse atenção ao seu filho.

O filho do homem estava possuído por um espírito maligno.

O homem disse que era o único filho porque queria enfatizar a importância do seu pedido.

Jesus disse: "Ó geração incrédula e perversa, até quando estarei convosco e vos suportarei? Trazei aqui o teu filho."

Jesus repreendeu o espírito maligno e curou o filho do homem.

Os discípulos tentaram expulsar o espírito maligno, mas não conseguiram.

O povo ficou maravilhado com a cura do filho do homem.

Jesus disse aos discípulos que a cura só poderia ser realizada com oração e jejum.

Essa passagem mostra a importância da fé e da oração na cura espiritual e física. Também destaca a necessidade de confiar em Jesus e buscar a sua ajuda em momentos de necessidade.

Explicação de Lucas 9:38

A súplica desesperada de um pai por seu filho

Era mais um dia de pregação para Jesus e seus discípulos. Uma multidão se aglomerava ao redor do Mestre, ávida por ouvir suas palavras de sabedoria e presenciar seus milagres. Entre a multidão, um homem se destacava. Ele parecia aflito, agitado, como se carregasse um peso enorme em seus ombros. E, de fato, carregava. Era seu filho, um jovem possuído por um espírito maligno que o fazia gritar, espumar pela boca e se jogar ao chão. O pai já havia levado o rapaz a vários médicos e exorcistas, mas nenhum deles conseguira curá-lo.

Então, quando Jesus passou por ali, o homem não hesitou em se aproximar e implorar por ajuda. "Mestre, rogo-te que dês atenção ao meu filho, pois é o único que tenho", disse ele, com lágrimas nos olhos. Jesus, sempre compassivo, perguntou ao pai sobre o que afligia o rapaz. O homem contou-lhe tudo, e Jesus ordenou que o espírito saísse do jovem. O espírito, relutante, sacudiu o rapaz violentamente antes de deixá-lo em paz. O jovem ficou deitado, exausto, mas agora livre do mal que o atormentava.

Os discípulos, que haviam tentado expulsar o espírito sem sucesso, ficaram admirados com o poder de Jesus. Ele lhes explicou que, para expulsar aquele tipo de espírito, era necessário ter muita fé e oração. Eles ainda tinham muito a aprender sobre a força da fé e da oração.

O pai do jovem, por sua vez, ficou grato além das palavras. Ele abraçou o filho, que agora dormia tranquilamente, e agradeceu a Jesus por tê-lo curado. O Mestre, sempre humilde, disse-lhe que não havia nada a agradecer, pois era seu dever ajudar aqueles que sofriam. E, assim, a multidão se dispersou, cada um levando consigo uma lição de amor, compaixão e fé.

O versículo de Lucas 9:38 é um exemplo da compaixão de Jesus pelos que sofrem. Ele não se importava com a posição social ou religiosa das pessoas, mas sim com a dor que elas carregavam. O pai do jovem possuído pelo espírito maligno era um homem simples, sem grandes recursos ou influência. Mas sua súplica foi ouvida por Jesus, que o curou com sua sabedoria e poder divinos. A história nos ensina que, mesmo nos momentos de maior desespero, podemos encontrar conforto e esperança na fé em Deus e no amor ao próximo.

Versões

38

E eis que, do meio da multidão, surgiu um homem, dizendo em alta voz: — Mestre, peço que o senhor olhe o meu filho, porque é o único que tenho.

38

Aí um homem que estava no meio do povo começou a gritar: — Mestre, peço ao senhor pelo meu filho, o meu único filho!