Lucas 18:13

13

"Mas o publicano ficou à distância. Ele nem ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, dizia: ‘Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador’.

Significado do Versículo

O publicano era um cobrador de impostos, considerado um pecador e excluído pela sociedade judaica.

O publicano ficou à distância por se sentir indigno de se aproximar de Deus.

O publicano não ousava olhar para o céu por se sentir envergonhado e arrependido de seus pecados.

Bater no peito era um gesto de arrependimento e humildade na cultura judaica.

O publicano pediu misericórdia a Deus por reconhecer sua condição de pecador e sua necessidade de perdão.

Ser um pecador significa ter falhado em seguir os mandamentos de Deus e ter cometido erros e transgressões.

O publicano reconheceu sua condição de pecador por se sentir arrependido e consciente de suas falhas.

A humildade é importante na oração porque nos ajuda a reconhecer nossa dependência de Deus e a nos aproximar dele com humildade e respeito.

Podemos aprender com a atitude do publicano na oração a ser humildes, reconhecer nossos pecados e pedir perdão a Deus.

A oração do publicano pode nos inspirar a orar com sinceridade, humildade e arrependimento, reconhecendo nossa necessidade de Deus e seu perdão.

Explicação de Lucas 18:13

A história do homem que clamou por misericórdia

Era um dia comum no templo, onde as pessoas se reuniam para orar e fazer suas ofertas. Entre elas, estava um publicano, um cobrador de impostos, considerado um pecador pelos judeus. Ele não se aproximou do altar, ficou à distância, com a cabeça baixa e o coração pesado. Ele sabia que não era digno de estar ali, mas mesmo assim, clamou por misericórdia.

O publicano não ousava olhar para o céu, pois sentia-se envergonhado e indigno. Ele sabia que havia pecado e que não merecia a graça de Deus. Então, batendo no peito, ele clamou: "Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador". Essa foi a sua oração sincera e humilde, que tocou o coração de Deus.

Enquanto isso, um fariseu, um líder religioso, estava próximo ao altar, orando em voz alta e se gabando de suas boas obras. Ele se considerava justo e superior aos outros, inclusive ao publicano. Ele dizia: "Ó Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens, ladrões, injustos e adúlteros, nem como este publicano".

Mas Jesus, que estava presente, ouviu as orações de ambos e fez uma comparação entre eles. Ele disse que o publicano, apesar de ser considerado um pecador, foi justificado por Deus, pois reconheceu a sua condição e pediu perdão. Já o fariseu, que se achava justo, não foi justificado, pois não reconheceu a sua necessidade de perdão e se exaltou diante de Deus.

Essa história, registrada no evangelho de Lucas, capítulo 18, versículo 13, é um exemplo de como devemos nos aproximar de Deus. Não importa quem somos ou o que fizemos, podemos nos achegar a Ele com sinceridade e humildade, reconhecendo a nossa condição de pecadores e pedindo perdão. Deus é misericordioso e está sempre pronto a nos perdoar e nos justificar, se nos arrependermos e nos voltarmos para Ele.

Portanto, que possamos aprender com a história do publicano e do fariseu, e buscar a Deus com um coração sincero e humilde, reconhecendo a nossa necessidade de perdão e agradecendo pela Sua misericórdia.

Versões

13

O publicano, estando em pé, longe, nem mesmo ousava levantar os olhos para o céu,mas batia no peito, dizendo: "Ó Deus, tem pena de mim, que sou pecador!"

13

— Mas o cobrador de impostos ficou de longe e nem levantava o rosto para o céu. Batia no peito e dizia: “Ó Deus, tem pena de mim, pois sou pecador!”