Levítico 7:6
Somente os homens da família dos sacerdotes poderão comê-la, mas deve ser comida em lugar sagrado; é oferta santíssima.
Significado do Versículo
A oferta santíssima é uma oferta de paz que é oferecida a Deus como um sacrifício.
Somente os homens da família dos sacerdotes podem comê-la porque eles eram considerados os únicos que estavam purificados e santificados o suficiente para comer uma oferta tão sagrada.
Comer em lugar sagrado significa comer em um lugar que foi designado como sagrado e separado para o propósito de adoração a Deus.
A oferta santíssima é considerada mais sagrada do que outras ofertas porque é oferecida como um sacrifício de paz diretamente a Deus.
Se alguém que não é da família dos sacerdotes comer a oferta santíssima, ele será considerado impuro e não poderá mais participar de outras ofertas.
O lugar sagrado para comer a oferta santíssima era o pátio do tabernáculo ou do templo.
A oferta santíssima era preparada com carne de animal sem defeito e sem manchas.
Outras regras para a preparação da oferta santíssima incluem a remoção de toda a gordura e a queima de certas partes do animal.
A oferta santíssima é considerada tão sagrada porque é oferecida diretamente a Deus como um sacrifício de paz.
Explicação de Levítico 7:6
A restrição alimentar dos sacerdotes: a oferta santíssima
Em Levítico 7:6, a Bíblia estabelece uma regra alimentar específica para os sacerdotes: somente eles podem comer a oferta santíssima, e ainda assim, apenas em um lugar sagrado. Mas qual é a história por trás desse versículo?
Para entendermos a origem dessa restrição, precisamos voltar ao Antigo Testamento, mais precisamente ao livro de Levítico. Nesse livro, Deus instrui Moisés sobre as leis e rituais que os israelitas deveriam seguir para manterem-se santos e em comunhão com Ele.
Uma dessas leis diz respeito às ofertas que o povo deveria apresentar a Deus. Existiam diversas categorias de ofertas, cada uma com um propósito específico. A oferta santíssima, também conhecida como oferta de manjares, era uma das mais importantes. Ela consistia em pães sem fermento, feitos com farinha de trigo e azeite, que eram oferecidos a Deus como um símbolo de gratidão e adoração.
Mas por que somente os sacerdotes podiam comer essa oferta? A resposta está na função desses líderes religiosos. Os sacerdotes eram os intermediários entre Deus e o povo, responsáveis por conduzir os rituais e sacrifícios no templo. Eles precisavam estar em constante comunhão com Deus, para que pudessem cumprir essa missão de forma adequada.
Por isso, Deus estabeleceu essa regra alimentar específica para os sacerdotes. Ao comerem a oferta santíssima, eles estavam se aproximando ainda mais de Deus e renovando sua comunhão com Ele. Além disso, a restrição ajudava a manter a santidade da oferta, evitando que pessoas comuns a consumissem de forma profana.
Mas por que a oferta deveria ser comida apenas em um lugar sagrado? Novamente, a resposta está na santidade da oferta. Ao ser consumida em um lugar específico, ela era separada do mundo profano e dedicada exclusivamente a Deus. Esse lugar sagrado era o tabernáculo, uma tenda móvel que servia como templo itinerante dos israelitas durante sua jornada pelo deserto.
Com o passar do tempo, o tabernáculo foi substituído pelo templo de Jerusalém, construído pelo rei Salomão. Mas a regra alimentar dos sacerdotes permaneceu a mesma: somente eles podiam comer a oferta santíssima, e ainda assim, apenas em um lugar sagrado.
Hoje em dia, essa regra não é mais aplicada, já que não existe mais um templo em Jerusalém. Mas a história por trás dela nos ensina sobre a importância da santidade e da comunhão com Deus. Assim como os sacerdotes precisavam se aproximar de Deus de forma especial, nós também precisamos buscar essa comunhão em nossas vidas diárias, através da oração, da leitura da Bíblia e da prática da justiça e do amor ao próximo.
Versões
Todos os homens da linhagem sacerdotal podem comer dela; no lugar santo, se comerá; coisa santíssima é.
e todo homem que seja de uma família de sacerdotes poderá comer dela. Deverá ser comida num lugar sagrado, pois é uma oferta muito sagrada.