Levítico 20:13

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"Se um homem se deitar com outro homem como quem se deita com uma mulher, ambos praticaram um ato repugnante. Terão que ser executados, pois merecem a morte.

Significado do Versículo

A passagem é Levítico 20:13.

O motivo para a execução é considerar o ato como um "ato repugnante".

"Ato repugnante" se refere ao ato sexual entre dois homens.

A passagem não especifica qual dos homens deve ser executado.

A passagem se aplica apenas a homens.

A Igreja Católica considera a homossexualidade como um pecado, mas não apoia a violência contra pessoas LGBT.

A interpretação dessa passagem varia de acordo com a religião e a interpretação individual.

A sociedade atual tende a ser mais inclusiva e respeitosa com a comunidade LGBT, o que faz com que essa passagem seja vista como ultrapassada e discriminatória.

Em países onde a homossexualidade é criminalizada, essa passagem pode ser usada para justificar a violência contra pessoas LGBT.

Grupos que são contra a igualdade de direitos para a comunidade LGBT usam essa passagem para justificar a discriminação e a violência contra pessoas LGBT.

Explicação de Levítico 20:13

A polêmica passagem sobre a execução de homens que se relacionam com outros homens

A passagem bíblica em questão é um dos versículos mais controversos da Bíblia, sendo frequentemente citado em debates sobre homossexualidade e direitos LGBT. Levítico 20:13 é uma lei do Antigo Testamento que condena à morte qualquer homem que se relacione sexualmente com outro homem. A passagem é clara e direta, deixando pouco espaço para interpretações diferentes.

A história por trás desse versículo começa com a formação da sociedade judaica. Na época em que Levítico foi escrito, por volta de 1400 a.C., a homossexualidade era vista como uma ameaça à ordem social. Os judeus acreditavam que a única forma correta de se relacionar sexualmente era entre um homem e uma mulher, com o objetivo de procriar e manter a linhagem familiar. Qualquer desvio desse padrão era considerado uma transgressão grave.

A lei de Levítico 20:13, portanto, não é uma invenção arbitrária, mas sim uma expressão da moralidade da época. A pena de morte para homens que se relacionam com outros homens era uma forma de punir e desencorajar esse comportamento considerado desviante. Além disso, a lei também tinha um caráter religioso, já que a homossexualidade era vista como uma ofensa a Deus.

Com o passar dos séculos, a interpretação e aplicação dessa lei mudaram bastante. No período romano, por exemplo, a homossexualidade era tolerada e até mesmo praticada por algumas elites. Já na Idade Média, a Igreja Católica condenava a homossexualidade como um pecado mortal, mas não exigia a pena de morte. Foi apenas no século XVI que a pena de morte para homossexuais voltou a ser aplicada, principalmente em países protestantes como a Inglaterra.

Hoje em dia, a maioria das sociedades ocidentais não considera a homossexualidade um crime e não aplica a pena de morte para esse comportamento. No entanto, a interpretação da Bíblia continua sendo um assunto polêmico, com muitos grupos religiosos defendendo a condenação da homossexualidade com base em Levítico 20:13 e outras passagens bíblicas.

Em resumo, Levítico 20:13 é um versículo que reflete a moralidade e os valores da sociedade judaica antiga. Embora a pena de morte para homossexuais não seja mais aplicada na maioria dos países, a interpretação da Bíblia continua sendo um assunto controverso e complexo.

Versões

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Se também um homem tiver relações com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável; serão mortos; o seu sangue cairá sobre eles.

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Se um homem tiver relações com outro homem, os dois deverão ser mortos por causa desse ato nojento; eles serão responsáveis pela sua própria morte.