Levítico 16:29

29

"Este é um decreto perpétuo para vocês: No décimo dia do sétimo mês vocês se humilharão a si mesmos e não poderão realizar trabalho algum, nem o natural da terra, nem o estrangeiro residente.

Significado do Versículo

O decreto perpétuo mencionado nesta passagem bíblica é o dia da expiação.

As pessoas devem se humilhar a si mesmas no décimo dia do sétimo mês.

"Se humilhar a si mesmo" significa reconhecer a própria imperfeição e pecado diante de Deus.

As pessoas devem se humilhar a si mesmas neste dia para buscar o perdão de Deus pelos seus pecados.

É proibido realizar qualquer tipo de trabalho neste dia, tanto o natural da terra quanto o estrangeiro residente.

Tanto os israelitas quanto os estrangeiros residentes são afetados por este decreto.

O propósito deste decreto é lembrar as pessoas da sua necessidade de buscar o perdão de Deus pelos seus pecados e de se arrependerem.

Este decreto é observado hoje em dia pelos judeus através do jejum e da oração.

A importância deste decreto para a fé judaica é lembrar as pessoas da sua necessidade de se arrependerem e buscar o perdão de Deus pelos seus pecados.

Explicação de Levítico 16:29

O Dia de Humilhação: A História por Trás do Decreto Perpétuo

A tradição de um dia de humilhação é antiga e remonta a tempos imemoriais. Em muitas culturas, a prática de se humilhar diante de uma divindade é comum, e isso não é diferente na cultura judaica. O livro de Levítico, um dos cinco livros da Torá, contém muitas leis e regulamentos que os judeus devem seguir. No capítulo 16, versículo 29, é estabelecido um decreto perpétuo para os judeus: no décimo dia do sétimo mês, eles devem se humilhar diante de Deus e não realizar trabalho algum.

A história por trás desse decreto perpétuo começa com a tradição do Dia da Expiação. Esse dia era considerado o mais sagrado do ano judaico e era um dia de purificação e perdão. No Dia da Expiação, o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos, o lugar mais sagrado do Templo, para fazer expiação pelos pecados do povo. Ele oferecia sacrifícios e orava por perdão pelos pecados cometidos durante o ano.

O decreto perpétuo de Levítico 16:29 é uma extensão dessa tradição. No décimo dia do sétimo mês, os judeus deveriam se humilhar diante de Deus e se arrepender de seus pecados. Eles não deveriam realizar trabalho algum, nem mesmo o trabalho da terra, que era essencial para a sobrevivência. Esse dia era um dia de completa abstinência e devoção a Deus.

Ao longo dos séculos, o Dia da Expiação e o Dia de Humilhação tornaram-se cada vez mais importantes na cultura judaica. Eles eram dias de reflexão e arrependimento, de busca por perdão e purificação. Na época do Segundo Templo, o Dia da Expiação era tão importante que o sumo sacerdote era escolhido por sorteio para realizar as cerimônias no Templo.

Hoje em dia, o Dia da Expiação e o Dia de Humilhação ainda são importantes na cultura judaica. Eles são celebrados com orações, jejum e reflexão. Os judeus se reúnem nas sinagogas para orar e ler a Torá, e muitos jejuam durante todo o dia. É um dia de arrependimento e perdão, de se reconciliar com Deus e com os outros.

Em resumo, o decreto perpétuo de Levítico 16:29 estabelece a tradição do Dia de Humilhação, um dia de completa abstinência e devoção a Deus. Esse dia é um momento de reflexão e arrependimento, de busca por perdão e purificação. Ao longo dos séculos, essa tradição tornou-se cada vez mais importante na cultura judaica e ainda é celebrada hoje em dia.

Versões

29

— Isso lhes será por estatuto perpétuo: no sétimo mês, aos dez dias do mês, vocês se humilharão e não farão nenhum trabalho, nem o natural da terra nem o estrangeiro que peregrina entre vocês.

29

A seguinte lei deverá ser obedecida para sempre: No dia dez do sétimo mês todos os israelitas e os estrangeiros que moram no meio do povo não comerão nada o dia inteiro e não farão nenhum trabalho,