Lamentações 2:13

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Que posso dizer a seu favor? Com que posso compará-la, ó cidade de Jerusalém? Com que posso assemelhá-la, a fim de trazer-lhe consolo, ó virgem, ó cidade de Sião? Sua ferida é tão profunda quanto o oceano; quem pode curá-la?

Significado do Versículo

A passagem foi escrita após a destruição de Jerusalém pelos babilônios em 586 a.C.

O autor é desconhecido, mas a tradição atribui a autoria ao profeta Jeremias.

A virgindade de Jerusalém representa sua pureza e inocência antes da destruição.

A ferida profunda é a destruição e a dor causada pela queda de Jerusalém.

Apenas Deus pode curar a ferida de Jerusalém.

A comparação com o oceano enfatiza a profundidade e a extensão da ferida.

O propósito é trazer conforto e esperança em meio à dor e à desolação.

A cidade de Sião é mencionada como um sinônimo de Jerusalém.

A passagem destaca a soberania de Deus e a necessidade de confiar nele em tempos difíceis.

A passagem pode encorajar os cristãos a confiar em Deus em meio às adversidades e a buscar consolo em sua palavra.

Explicação de Lamentações 2:13

A profunda ferida de Jerusalém: a história por trás de uma referência bíblica

O versículo em questão é uma lamentação do profeta Jeremias sobre a cidade de Jerusalém, que havia sido destruída pelos babilônios em 586 a.C. A cidade, que outrora fora próspera e grandiosa, agora estava em ruínas e seus habitantes haviam sido levados como escravos. Jeremias, em sua tristeza, compara a cidade a uma virgem ferida, que clama por consolo e cura.

A história por trás desse versículo começa com o reinado do rei Salomão, que construiu o Templo de Jerusalém e tornou a cidade o centro religioso e político do reino de Israel. Porém, após a morte de Salomão, o reino se dividiu em dois: Israel, ao norte, e Judá, ao sul, com Jerusalém como a capital deste último.

Ao longo dos séculos, Jerusalém foi invadida e conquistada por diversos impérios, como os assírios, os babilônios e os romanos. Porém, em 586 a.C., a cidade sofreu sua maior derrota, quando o rei babilônio Nabucodonosor II invadiu e destruiu Jerusalém, levando seus habitantes como escravos.

Jeremias, que era um profeta que havia alertado o povo de Jerusalém sobre a iminente destruição, agora lamentava a ruína da cidade e a dor de seus habitantes. Em suas lamentações, ele compara a cidade a uma virgem ferida, que clama por cura, mas que não encontra alívio para sua dor.

O versículo em questão é uma expressão da tristeza e do desespero de Jeremias diante da destruição de Jerusalém. Ele se pergunta como pode consolar a cidade e como pode compará-la a algo que possa trazer alívio para sua dor. A ferida de Jerusalém é tão profunda quanto o oceano, e não há quem possa curá-la.

Apesar da tristeza e da destruição, Jeremias também expressa sua esperança de que um dia Jerusalém seja restaurada e seus habitantes possam voltar a viver em paz e prosperidade. Ele acredita que Deus não abandonou a cidade e que um dia ela será novamente alegre e próspera.

O versículo em questão, portanto, é uma expressão de tristeza, mas também de esperança. Ele nos lembra da importância de cuidarmos de nossas cidades e de não deixarmos que a destruição e a dor sejam a única herança que deixamos para as gerações futuras.

Versões

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O que posso lhe dizer? A quem você se assemelha, ó filha de Jerusalém? A quem posso compará-la, para lhe trazer consolo, ó virgem filha de Sião? Porque a sua calamidade é tão grande como o mar; quem poderá curá-la? Num —

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Jerusalém querida, o que posso lhe dizer? Como posso consolar você? Nunca ninguém sofreu assim; a sua desgraça é tão grande como o mar. Quem poderá lhe dar esperança?