Josué 9:25

A história da aliança enganosa entre os gibeonitas e os israelitas

Em uma época de guerras e conquistas, os israelitas liderados por Josué estavam avançando em direção à Terra Prometida. Ao chegarem perto da cidade de Gibeão, um grupo de homens se aproximou deles, apresentando-se como embaixadores de uma terra distante, pedindo para fazer uma aliança com os israelitas. Eles alegaram que haviam ouvido falar dos grandes feitos de Deus em favor de Israel e que temiam ser destruídos por eles.

Josué e seus líderes, sem consultar a Deus, acreditaram nas palavras dos embaixadores e fizeram um acordo de paz com eles. No entanto, três dias depois, descobriram que haviam sido enganados: os homens eram, na verdade, moradores de Gibeão, uma cidade próxima que deveria ser conquistada pelos israelitas.

Mesmo assim, Josué e seus líderes decidiram manter a aliança, cumprindo sua palavra, mesmo que isso significasse proteger seus inimigos. Quando os demais líderes souberam da situação, ficaram indignados com Josué e seus líderes, mas eles explicaram que haviam feito um juramento em nome do Senhor e que não poderiam quebrá-lo.

Foi nesse contexto que surgiu a frase do versículo em questão: "Estamos agora nas suas mãos. Faça conosco o que lhe parecer bom e justo". Os gibeonitas, temendo a ira dos israelitas, se submeteram a eles, aceitando qualquer punição que fosse imposta. Josué e seus líderes, então, decidiram que eles seriam poupados, mas teriam que servir como escravos dos israelitas.

Essa história mostra a importância de buscar a orientação de Deus em todas as decisões, mesmo as aparentemente simples e óbvias. Também destaca a importância de cumprir a palavra dada, mesmo que isso signifique proteger aqueles que nos enganaram. A frase do versículo em questão é um exemplo de submissão e confiança em Deus, mesmo em meio a uma situação difícil e desafiadora.