Josué 20:9

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Qualquer israelita ou estrangeiro residente que matasse alguém sem intenção, poderia fugir para qualquer dessas cidades para isso designadas e escapar do vingador da vítima, antes de comparecer a julgamento perante a comunidade.

Significado do Versículo

Qualquer israelita ou estrangeiro residente.

Fugir do vingador da vítima.

Poderia fugir para uma das cidades designadas.

O parente mais próximo da vítima, encarregado de vingar a morte.

O acusado teria que comparecer a julgamento perante a comunidade.

Seis cidades.

Elas eram escolhidas estrategicamente para que fossem facilmente acessíveis a todos.

Esse sistema de justiça garantia que a punição fosse justa e que o acusado tivesse a chance de se defender.

Essa passagem se relaciona com outras leis bíblicas sobre justiça, como a lei do talião e a proibição do assassinato.

Essa passagem nos ensina sobre a importância da justiça e da proteção dos direitos das pessoas, mesmo em casos de acidentes ou erros sem intenção.

Explicação de Josué 20:9

A história da proteção aos inocentes que cometem crimes sem intenção

Durante a época em que Josué liderava o povo de Israel, a justiça era aplicada de forma muito diferente do que conhecemos hoje. Naquele tempo, a vingança era uma prática comum entre as tribos, e muitas vezes, as pessoas eram mortas sem que houvesse um julgamento justo. Foi então que Deus instruiu Josué a escolher seis cidades de refúgio, onde qualquer pessoa que tivesse cometido um crime sem intenção poderia se refugiar e escapar da vingança do parente da vítima.

Essas cidades foram escolhidas estrategicamente, de forma que estivessem espalhadas por todo o território de Israel, e fossem facilmente acessíveis para quem precisasse delas. Além disso, elas foram construídas de forma a garantir a segurança dos refugiados, com muros altos e portões fortes.

A lei era clara: se alguém matasse outra pessoa sem intenção, deveria fugir para uma dessas cidades o mais rápido possível. Caso contrário, o parente da vítima teria o direito de vingar a morte, matando o culpado sem julgamento. Mas se o criminoso se refugiasse em uma das cidades de proteção, ele seria julgado pela comunidade e, se considerado inocente, poderia viver em paz naquela cidade até o fim de sua vida.

Essa lei era uma forma de garantir a justiça para todos, tanto para as vítimas quanto para os acusados. Ela também ajudava a manter a paz entre as tribos, pois evitava que as famílias se envolvessem em conflitos violentos por causa de um crime cometido sem intenção.

Com o passar do tempo, essa lei foi sendo adaptada e aprimorada, mas o princípio básico permaneceu o mesmo: proteger os inocentes que cometem crimes sem intenção. Hoje em dia, essa ideia ainda é aplicada em muitos países, com leis que garantem a proteção aos acusados de crimes não intencionais.

Em resumo, Josué 20:9 é um versículo que fala sobre a importância da justiça e da proteção aos inocentes. Ele nos ensina que, mesmo em tempos de violência e vingança, é possível encontrar formas de garantir a paz e a justiça para todos.

Versões

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São estas as cidades que foram designadas para todos os filhos de Israel e para os estrangeiros que moravam entre eles, para que nelas pudesse se refugiar todo aquele que, por engano, matasse uma pessoa, para que não morresse às mãos do vingador do sangue, até comparecer diante da congregação.

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Estas foram as cidades para fugitivos escolhidas para todo o povo de Israel e para todos os estrangeiros que moravam no meio dos israelitas. Qualquer pessoa que, sem querer, matasse alguém podia encontrar proteção nessas cidades. Essa pessoa não podia ser morta pelo parente que procurava vingança. Ela era julgada ali na presença do povo da cidade.