Jó 4:18

18

Se Deus não confia em seus servos, se vê erro em seus anjos e os acusa,

Significado do Versículo

A passagem não afirma que Deus não confia em seus servos, mas sim que ele é superior a eles e não depende deles para realizar sua vontade.

A passagem não afirma que Deus acusa seus anjos, mas sim que ele é capaz de ver seus erros e corrigi-los.

Isso significa que até mesmo os seres celestiais criados por Deus não são perfeitos e podem cometer erros.

Deus confia em seus servos, mas sua confiança é baseada em sua fidelidade e obediência a ele.

Deus tem servos para realizar sua vontade e cumprir seus propósitos na Terra.

Essa passagem destaca a soberania de Deus e sua capacidade de julgar e corrigir até mesmo seus servos mais próximos.

Deus confia em seus servos, mas sua confiança é baseada em sua fidelidade e obediência a ele.

Essa passagem não contradiz a ideia de que Deus é amor, pois seu amor não o impede de corrigir e disciplinar seus servos quando necessário.

Essa passagem não contradiz outras passagens bíblicas que falam sobre a confiança de Deus em seus servos, mas destaca a importância da humildade e da obediência diante de sua soberania.

Explicação de Jó 4:18

A história da acusação divina aos anjos e servos

A passagem bíblica em questão trata de uma acusação divina aos anjos e servos de Deus. Segundo o versículo, se Deus não confia em seus servos e vê erro em seus anjos, ele os acusa. Mas qual é a história por trás dessa referência?

A história começa com o personagem bíblico Jó, um homem justo e temente a Deus que é submetido a uma série de provações. Ele perde sua riqueza, sua família e sua saúde, e é deixado sozinho para lidar com suas dores e sofrimentos. Durante esse período, Jó questiona a Deus e pede explicações para o que está acontecendo.

É nesse contexto que surge a referência bíblica em questão. Elifaz, um dos amigos de Jó que o visita durante seu sofrimento, tenta consolá-lo e dar-lhe conselhos. Em um de seus discursos, ele argumenta que Deus é justo e não comete erros, e que os sofrimentos de Jó devem ser consequência de seus próprios pecados. É nesse momento que ele cita o versículo em questão, para reforçar sua tese de que Deus não confia em seus servos e acusa seus anjos quando eles erram.

No entanto, a interpretação de Elifaz é questionada por Jó, que argumenta que não cometeu nenhum pecado para merecer tamanha punição. Ele também questiona a ideia de que Deus não confia em seus servos e acusa seus anjos, afirmando que isso seria uma contradição com a natureza divina de amor e justiça.

A história de Jó e seus amigos é uma reflexão sobre a natureza do sofrimento e da justiça divina. A referência bíblica em questão é apenas um dos elementos desse debate, que envolve questões complexas sobre a relação entre Deus e seus servos, a natureza do livre-arbítrio e a existência do mal no mundo.

Em última análise, a história de Jó é uma reflexão sobre a importância da fé e da confiança em Deus, mesmo em meio às maiores adversidades. Mesmo quando tudo parece perdido, Jó mantém sua fé e sua confiança em Deus, e é recompensado por isso no final da história.

Versões

18

Eis que Deus não confia nos seus servos e aos seus anjos atribui imperfeições;

18

Deus não confia nem nos seus servidores celestiais e até nos seus anjos ele encontra defeitos.