Jó 15:16

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quanto menos o homem, que é impuro e corrupto, e que bebe iniqüidade como água.

Significado do Versículo

O homem mencionado nessa passagem é uma referência genérica a todos os seres humanos.

Ser impuro significa estar contaminado por algo que é considerado sujo ou imoral. Ser corrupto significa agir de forma desonesta ou desleal.

A comparação com alguém que bebe iniqüidade como água indica que o homem é muito propenso a cometer pecados e a se desviar do caminho correto.

A impureza do homem pode ser entendida como uma predisposição para o pecado, enquanto a corrupção é o resultado desse pecado.

A água é usada como metáfora para enfatizar a facilidade com que o homem se deixa contaminar pelo pecado.

A mensagem é que o homem é naturalmente inclinado ao pecado e precisa se esforçar para se manter no caminho certo.

A impureza do homem afeta a sua relação com Deus, pois Deus é santo e não pode conviver com o pecado.

Beber iniqüidade significa se envolver em práticas pecaminosas e se deixar levar pelos desejos da carne.

A impureza pode ser entendida como uma condição, enquanto a corrupção é uma ação.

Podemos aplicar essa passagem em nossas vidas hoje em dia lembrando que somos seres humanos imperfeitos e que precisamos nos esforçar para viver de acordo com os princípios de Deus.

Explicação de Jó 15:16

A história por trás da referência bíblica que fala sobre a impureza e corrupção do homem

No livro de Jó, encontramos uma passagem que fala sobre a natureza humana e sua tendência à iniqüidade. O versículo em questão, Jó 15:16, diz: "Quanto menos o homem, que é impuro e corrupto, e que bebe iniqüidade como água." Essa frase é uma reflexão sobre a condição humana e sua propensão ao pecado.

A história por trás desse versículo começa com Jó, um homem justo e temente a Deus que enfrenta uma série de provações em sua vida. Ele perde tudo o que tem, incluindo sua família, sua riqueza e sua saúde. Jó questiona a Deus sobre o motivo de suas aflições e seus amigos tentam consolá-lo, mas acabam acusando-o de ter cometido algum pecado para merecer tamanha desgraça.

Um desses amigos é Elifaz, que faz a afirmação presente em Jó 15:16. Ele argumenta que a dor e o sofrimento de Jó são consequências de seus pecados e que, como ser humano, ele é naturalmente impuro e corrupto. Elifaz usa a imagem de alguém que bebe iniqüidade como água para ilustrar a ideia de que o pecado é uma parte integrante da natureza humana.

No entanto, Jó rejeita essa visão pessimista da humanidade e defende sua inocência diante de Deus. Ele argumenta que suas aflições não são resultado de seus pecados, mas sim de uma provação divina que ele não compreende. Jó mantém sua fé em Deus e, no final, é recompensado por sua perseverança.

A referência bíblica em Jó 15:16 é um exemplo da tensão entre a visão pessimista e otimista da natureza humana presente na Bíblia. Por um lado, há a ideia de que o homem é naturalmente impuro e corrupto, propenso ao pecado e à iniqüidade. Por outro lado, há a crença de que o homem foi criado à imagem de Deus e tem a capacidade de escolher o bem sobre o mal.

Essa tensão é uma parte fundamental da teologia cristã e tem implicações para a compreensão do pecado, da salvação e da natureza humana em geral. A história de Jó e seus amigos nos lembra da importância de refletir sobre essas questões e buscar uma compreensão mais profunda da natureza humana e do plano divino para a humanidade.

Versões

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quanto menos o homem, que é abominável e corrupto, que bebe a iniquidade como a água!"

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que diremos do ser humano, imundo e nojento, que bebe o pecado como se fosse água?