Jeremias 47:5

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Os habitantes de Gaza rasparam a cabeça; Ascalom está calada. Ó remanescentes da planície, até quando você fará incisões no próprio corpo? "

Significado do Versículo

Os habitantes de Gaza eram os filisteus, um povo que habitava a região costeira do Mediterrâneo.

Raspando a cabeça, os filisteus expressavam luto e tristeza.

Ascalom, outra cidade filistéia, estava calada porque também havia sido derrotada.

Os "remanescentes da planície" se referem aos filisteus que ainda habitavam a região após as conquistas babilônicas.

As incisões no próprio corpo eram uma prática comum de luto e dor entre os filisteus.

O versículo faz parte de uma profecia de Jeremias sobre a destruição de Gaza e das cidades filistéias pelas mãos dos babilônios.

O livro de Jeremias é uma coleção de profecias e mensagens de Deus para o povo de Judá e Jerusalém.

A mensagem principal do livro é o chamado ao arrependimento e à fidelidade a Deus, bem como a advertência sobre as consequências da desobediência.

O versículo se relaciona com o restante do livro de Jeremias ao mostrar a justiça de Deus e as consequências da desobediência do povo.

O versículo pode ser relevante para os cristãos hoje ao lembrar que a desobediência a Deus traz consequências e que devemos buscar a fidelidade e o arrependimento.

Explicação de Jeremias 47:5

A lamentação dos habitantes de Gaza e Ascalom: uma história de dor e sofrimento

Jeremias 47:5 é uma referência bíblica que traz consigo uma história de dor e sofrimento. O versículo fala sobre os habitantes de Gaza, que rasparam a cabeça em sinal de luto, e sobre Ascalom, que está em silêncio. Além disso, o texto questiona o motivo pelo qual os remanescentes da planície continuam a se ferir.

A história por trás desse versículo começa no século VII a.C., quando a Babilônia estava em ascensão e conquistando territórios. Na época, a cidade de Gaza era um importante centro comercial e estratégico na região da Palestina. Por isso, a Babilônia decidiu atacá-la em 604 a.C.

O cerco à cidade foi longo e doloroso. Os habitantes de Gaza sofreram com a fome, a sede e a violência dos soldados babilônicos. Quando a cidade finalmente caiu, os vencedores impuseram uma série de humilhações aos derrotados. Entre elas, estava o corte de cabelo dos homens, que era um sinal de desonra e vergonha.

Além disso, a cidade de Ascalom, que ficava próxima a Gaza, também foi afetada pelo conflito. Embora não tenha sido conquistada pelos babilônicos, ela sofreu com a presença dos soldados inimigos e com a perda de seus vizinhos e aliados.

Diante de tanta dor e sofrimento, os habitantes da região se entregaram ao luto e à tristeza. Muitos deles se feriam como forma de expressar sua dor e sua revolta. Foi nesse contexto que Jeremias escreveu o versículo que se tornaria uma referência bíblica.

Ao questionar os remanescentes da planície sobre o motivo de continuarem a se ferir, o profeta buscava trazer uma mensagem de esperança e de consolo. Ele queria mostrar que, apesar das dificuldades e das perdas, era possível seguir em frente e encontrar um novo caminho.

Hoje em dia, Jeremias 47:5 é lembrado como um símbolo da dor e do sofrimento humano, mas também como um convite à superação e à renovação. A história dos habitantes de Gaza e Ascalom nos ensina que, mesmo nos momentos mais difíceis, é possível encontrar forças para seguir em frente e construir um futuro melhor.

Versões

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O povo de Gaza rapou a cabeça; Asquelom foi reduzida a silêncio, com o resto do seu vale. Até quando vocês vão fazer cortes na pele em sinal de luto?"

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O povo de Gaza ficou muito triste, e os moradores de Asquelom estão calados. Até quando vão chorar os que ficaram na terra dos filisteus?