Isaías 5:20

20

Ai dos que chamam ao mal bem e ao bem, mal, que fazem das trevas luz e da luz, trevas, do amargo, doce e do doce, amargo.

Significado do Versículo

Os "ai" são uma expressão de lamentação e julgamento divino contra aqueles que praticam o mal.

Significa distorcer os valores morais e éticos, invertendo o certo e o errado.

Significa confundir a verdade com a mentira, a sabedoria com a ignorância, e a justiça com a injustiça.

Significa trocar o prazer pelo sofrimento e vice-versa, distorcendo a realidade e a moralidade.

O contexto histórico e cultural do versículo é a época em que Isaías profetizou, quando o povo de Israel estava se afastando de Deus e se entregando à idolatria e à injustiça.

Podemos aplicar esse versículo em nossas vidas hoje, buscando a verdade, a justiça e a sabedoria, e evitando a tentação de distorcer os valores morais e éticos.

A mensagem principal do versículo é que Deus julgará aqueles que praticam o mal e distorcem a verdade, e que devemos buscar a justiça e a verdade em nossas vidas.

Podemos evitar cair na armadilha de chamar o mal de bem e vice-versa, buscando a orientação de Deus e a sabedoria da Palavra de Deus.

Podemos discernir o que é certo e errado em nossas vidas, buscando a orientação de Deus, a sabedoria da Palavra de Deus e a orientação de líderes espirituais confiáveis.

A relação entre esse versículo e a justiça social é que a justiça social requer a busca da verdade, da justiça e da sabedoria, e a rejeição da distorção dos valores morais e éticos.

Explicação de Isaías 5:20

A advertência contra a inversão de valores na Bíblia

Há uma passagem na Bíblia que alerta sobre a inversão de valores, que consiste em chamar o mal de bem e o bem de mal, as trevas de luz e a luz de trevas, o amargo de doce e o doce de amargo. Essa passagem, que se encontra no livro de Isaías, capítulo 5, versículo 20, é uma advertência contra a corrupção moral e a falta de discernimento.

Isaías foi um profeta hebreu que viveu no século VIII a.C. e que pregava a mensagem de Deus ao povo de Israel. Ele denunciava a idolatria, a injustiça e a hipocrisia dos líderes religiosos e políticos da época, e anunciava a vinda do Messias, que traria a salvação e a paz.

No capítulo 5 de seu livro, Isaías faz uma metáfora poética sobre a vinha de Deus, que representa o povo de Israel. Ele descreve como Deus plantou a vinha com carinho, cercou-a de proteção, esperou que ela desse bons frutos, mas só encontrou uvas ruins. Essa imagem simboliza a infidelidade e a rebeldia do povo de Israel, que não correspondeu às expectativas de Deus.

Em seguida, Isaías faz uma série de acusações contra os líderes de Israel, que são comparados a pastores infiéis e gananciosos. Eles exploram o povo, acumulam riquezas, bebem e se divertem, mas não se importam com a justiça nem com a vontade de Deus.

É nesse contexto que surge o versículo 20, como uma denúncia da inversão de valores que os líderes praticavam. Eles chamavam o mal de bem, pois justificavam suas ações pecaminosas como sendo necessárias ou benéficas. Eles faziam das trevas luz, pois enganavam o povo com falsas promessas e doutrinas. Eles transformavam o amargo em doce, pois seduziam o povo com prazeres efêmeros e ilusórios.

Isaías alerta que essa inversão de valores é uma afronta a Deus e uma fonte de desgraça para o povo. Ele diz que os líderes serão punidos por sua maldade, e que o povo sofrerá as consequências de sua ignorância e cegueira espiritual.

Esse versículo de Isaías é uma lição atemporal sobre a importância de discernir o bem e o mal, a luz e as trevas, o doce e o amargo. Ele nos ensina que não devemos nos deixar enganar por falsas aparências, nem seguir líderes que nos levam para o abismo. Devemos buscar a verdade, a justiça e a sabedoria, e nos manter fiéis aos valores que Deus nos ensina.

Versões

20

Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem chamam mal; que fazem das trevas luz e da luz fazem trevas; que mudam o amargo em doce e o doce mudam em amargo!

20

Ai dos que chamam de mau aquilo que é bom e que chamam de bom aquilo que é mau; que fazem a luz virar escuridão e a escuridão virar luz; que fazem o amargo ficar doce e o que é doce ficar amargo!