Isaías 21:1

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Advertência contra o deserto junto ao mar: Como um vendaval em redemoinhos que varre todo o Neguebe, um invasor vem do deserto, de uma terra pavorosa.

Significado do Versículo

O "deserto junto ao mar" provavelmente se refere ao deserto da Arábia, que fica ao leste do Mar Mediterrâneo.

O "invasor" não é especificamente identificado no versículo, mas pode se referir a um exército inimigo que vem do deserto.

"Terra pavorosa" pode se referir a uma terra assustadora ou aterrorizante.

Isaías escreveu este versículo durante o período em que a Assíria estava ameaçando o reino de Judá.

O propósito deste versículo é alertar o povo de Judá sobre a ameaça iminente de um invasor vindo do deserto.

O vendaval em redemoinhos é uma metáfora para descrever a rapidez e a força com que o invasor virá.

O Neguebe é uma região desértica ao sul de Judá.

O invasor vem do deserto provavelmente porque é mais fácil invadir um território desértico, onde não há muita resistência.

A relação entre o deserto e o mar não é clara, mas pode ser uma referência à localização geográfica de Judá, que fica entre o deserto e o mar.

Este versículo se relaciona com outras profecias de Isaías que alertam sobre a ameaça de invasores estrangeiros e a necessidade de Judá se arrepender e se voltar para Deus.

Explicação de Isaías 21:1

A Profecia do Vendaval que Varre o Neguebe

Isaías 21:1 é uma referência bíblica que fala sobre uma advertência contra o deserto próximo ao mar. O versículo descreve um invasor que vem do deserto, de uma terra pavorosa, como um vendaval em redemoinhos que varre todo o Neguebe. Mas qual é a história por trás dessa profecia?

Isaías era um profeta hebreu que viveu no século VIII a.C. Ele pregava em Jerusalém durante o reinado de quatro reis de Judá: Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias. Isaías foi um dos profetas mais importantes do Antigo Testamento e suas profecias são citadas em várias partes da Bíblia.

No capítulo 21 do livro de Isaías, o profeta fala sobre a queda de Babilônia. Ele usa a linguagem poética e simbólica para descrever a destruição da cidade e a queda do império babilônico. A referência ao deserto próximo ao mar é uma metáfora para a região da Babilônia, que ficava próxima ao Golfo Pérsico.

O invasor que Isaías descreve é o exército medo, que se uniu aos babilônios para conquistar a Assíria. Os medos eram um povo guerreiro que vivia na região da Média, no atual Irã. Eles eram conhecidos por sua habilidade em cavalgar e por sua ferocidade em batalha.

Isaías previu que os medos invadiriam a Babilônia e a destruiriam completamente. Ele usa a imagem do vendaval em redemoinhos para descrever a rapidez e a violência da invasão. O Neguebe, por sua vez, é uma região desértica ao sul de Judá, que era habitada por tribos nômades. A referência ao Neguebe é uma forma de dizer que a invasão dos medos seria tão devastadora que afetaria até mesmo as regiões mais remotas e inóspitas.

A profecia de Isaías se cumpriu em 539 a.C., quando o rei persa Ciro conquistou a Babilônia e pôs fim ao império babilônico. Os medos desempenharam um papel importante nessa conquista, fornecendo tropas e estratégias militares para o exército persa.

Isaías 21:1 é um exemplo da linguagem poética e simbólica que os profetas usavam para transmitir suas mensagens. A referência ao deserto próximo ao mar e ao vendaval que varre o Neguebe são imagens poderosas que evocam a destruição e a desolação. Mas por trás dessas imagens há uma mensagem de esperança: a queda dos impérios terrenos é inevitável, mas a justiça e a misericórdia de Deus são eternas.

Versões

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Sentença contra o deserto junto ao mar. Como as tempestades vêm do Sul, ele virá do deserto, de uma terra horrível.

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Esta é a mensagem contra a Babilônia, “o deserto do mar”: Como os furacões que varrem a região sul, assim o destruidor vem do deserto, daquela terra pavorosa.