Isaías 2:6

6

Certamente abandonaste o teu povo, os descendentes de Jacó, porque eles se encheram de superstições dos povos do leste, praticam adivinhações como os filisteus e fazem acordos com pagãos.

Significado do Versículo

O autor da passagem bíblica Isaías 2:6 é o profeta Isaías.

A passagem foi escrita durante o período do Reino de Judá, por volta do século VIII a.C., quando o povo de Judá estava se afastando de Deus e se envolvendo em práticas pagãs.

O "teu povo" mencionado na passagem se refere a Deus.

Os "descendentes de Jacó" são os israelitas, descendentes de Jacó, que é também conhecido como Israel.

"Superstições dos povos do leste" se refere a práticas religiosas pagãs que eram comuns entre os povos vizinhos de Judá, como a Babilônia e a Assíria.

"Adivinhações" são práticas usadas para tentar prever o futuro ou obter conhecimento oculto, e são mencionadas na passagem como uma das práticas pagãs adotadas pelos israelitas.

Os "filisteus" eram um povo vizinho de Judá que também praticava religiões pagãs.

"Fazem acordos com pagãos" se refere à aliança que os israelitas estavam fazendo com outros povos que não adoravam a Deus, o que era proibido pela lei de Moisés.

A mensagem central da passagem é que os israelitas estavam se afastando de Deus e se envolvendo em práticas pagãs, o que os levaria à destruição se não se arrependessem e voltassem para Deus.

Essa passagem se relaciona com outras passagens bíblicas que falam sobre a importância de obedecer a Deus e se afastar do pecado, como Deuteronômio 18:9-14 e Jeremias 2:13.

Explicação de Isaías 2:6

A história por trás da acusação de abandono do povo de Jacó

No livro de Isaías, há uma passagem que acusa Deus de ter abandonado o seu povo, os descendentes de Jacó. Segundo o profeta, isso teria acontecido porque eles se envolveram com práticas supersticiosas dos povos do leste, como adivinhações, e fizeram acordos com pagãos, como os filisteus.

Essa acusação é feita no capítulo 2 do livro de Isaías, que começa com uma visão do profeta sobre o futuro de Jerusalém. Ele vê um tempo em que o monte do templo será o ponto mais alto da terra e todas as nações virão a ele para aprender a lei do Senhor. No entanto, antes que isso aconteça, há uma série de julgamentos que devem ocorrer.

É nesse contexto que Isaías faz a acusação de abandono. Ele diz que Deus se afastou do seu povo por causa das suas práticas supersticiosas e alianças com pagãos. Essas práticas eram contrárias à lei de Deus e, portanto, ele não podia mais proteger o seu povo.

Essa acusação é uma expressão da teologia do Antigo Testamento, que via a prosperidade e a segurança do povo de Israel como resultado da sua obediência à lei de Deus. Quando o povo se afastava dessa lei, eles perdiam a proteção divina e sofriam as consequências.

No entanto, essa visão teológica não significa que Deus tenha abandonado completamente o seu povo. O livro de Isaías é cheio de promessas de restauração e redenção para Israel. O julgamento é visto como um meio de purificar o povo e levá-lo de volta à obediência à lei de Deus.

Além disso, a acusação de abandono não é uma expressão de raiva ou desespero por parte do profeta. Pelo contrário, é uma chamada à ação. Isaías está pedindo ao povo que se arrependa das suas práticas supersticiosas e volte à lei de Deus. Ele está lembrando-os de que a proteção divina só pode ser encontrada na obediência.

Em resumo, a referência bíblica Isaías 2:6 é uma acusação de abandono feita pelo profeta Isaías contra Deus. Ele argumenta que o povo de Israel se afastou da lei de Deus e, portanto, perdeu a proteção divina. No entanto, essa acusação não é uma expressão de desespero, mas sim uma chamada à ação para que o povo se arrependa e volte à obediência.

Versões

6

Pois, tu, Senhor , abandonaste o teu povo, a casa de Jacó. Porque eles se encheram da corrupção do Oriente, são adivinhos como os filisteus e se associam com os filhos dos estrangeiros.

6

Ó Deus, tu abandonaste o teu povo, os descendentes de Jacó. Pois o país está cheio de médiuns da Filisteia e de adivinhos que vêm do Oriente. O teu povo segue costumes estrangeiros.