Gênesis 38:26

26

Judá os reconheceu e disse: "Ela é mais justa do que eu, pois eu devia tê-la entregue a meu filho Selá". E não voltou a ter relações com ela.

Significado do Versículo

Judá é um dos filhos de Jacó e um dos patriarcas das tribos de Israel.

A mulher mencionada em Gênesis 38:26 é Tamar, nora de Judá.

Judá reconheceu Tamar como a mulher que ele havia engravidado quando ela estava disfarçada de prostituta.

O contexto de Gênesis 38 é a história de Tamar e Judá, que envolve engano, traição e redenção.

Judá reconhece a justiça de Tamar por ter agido corretamente em sua busca por justiça e por ter sido mais sábia do que ele.

Selá é o filho mais novo de Judá, que Tamar deveria ter se casado de acordo com a tradição.

Judá devia ter entregue Tamar a Selá porque ela era a viúva de seu filho mais velho, que havia morrido sem deixar filhos.

Judá não voltou a ter relações com Tamar porque ele reconheceu sua própria culpa e a justiça dela.

O significado teológico de Gênesis 38:26 é a importância da justiça e da redenção, mesmo em situações de engano e traição.

A relevância de Gênesis 38:26 para a história bíblica é que ela faz parte da genealogia de Jesus Cristo, que é descendente de Judá e Tamar.

Explicação de Gênesis 38:26

O reconhecimento de Judá e a justiça de Tamar

A história de Gênesis 38:26 é um episódio intrigante e controverso da Bíblia, que envolve Judá e sua nora Tamar. O versículo em questão é o desfecho de uma trama que começa com a morte de dois filhos de Judá, Er e Onã, que haviam se casado com Tamar. Como era costume na época, Judá prometeu a Tamar que ela se casaria com seu terceiro filho, Selá, quando este crescesse. No entanto, Judá não cumpriu sua promessa e Tamar ficou viúva sem ter filhos.

Desesperada para ter um herdeiro, Tamar elaborou um plano astuto: disfarçou-se como uma prostituta e seduziu Judá, que não a reconheceu. Como pagamento, Tamar pediu um selo, um cordão e um cajado, que eram símbolos de identidade e poder naquela época. Quando Judá descobriu que Tamar estava grávida, ficou furioso e ordenou que ela fosse queimada viva por adultério. No entanto, Tamar mostrou os objetos que Judá havia lhe dado como prova de que ele era o pai do filho que ela esperava.

Foi nesse momento que Judá reconheceu sua culpa e a justiça de Tamar. Ele admitiu que havia falhado em cumprir sua promessa e que Tamar havia sido mais justa do que ele. Além disso, Judá decidiu não ter mais relações com Tamar, o que pode ser interpretado como um sinal de respeito e arrependimento.

A história de Judá e Tamar é complexa e controversa, pois envolve questões como a honra, a fidelidade, a justiça e a sexualidade. Alguns interpretam o episódio como uma prova da astúcia e da coragem de Tamar, que lutou por seus direitos e pela continuidade da linhagem de Judá. Outros veem a história como um exemplo de imoralidade e pecado, já que Tamar usou de engano e prostituição para conseguir o que queria.

Independentemente das interpretações, o reconhecimento de Judá e a justiça de Tamar são aspectos importantes da história. Judá reconheceu seus erros e sua inferioridade moral em relação a Tamar, o que pode ser visto como um ato de humildade e de redenção. Tamar, por sua vez, mostrou sua astúcia e sua determinação em buscar seus direitos, o que pode ser visto como um ato de coragem e de justiça.

Em última análise, a história de Gênesis 38:26 é um exemplo de como a Bíblia retrata a complexidade e a ambiguidade da natureza humana, com suas virtudes e seus vícios, suas fraquezas e suas grandezas. Ela também nos convida a refletir sobre nossas próprias escolhas e atitudes, e sobre como podemos reconhecer nossos erros e buscar a justiça em nossas relações com os outros.

Versões

26

Judá os reconheceu e disse: — Ela é mais justa do que eu, porque não a dei a Selá, meu filho. E nunca mais teve relações com ela.

26

Judá reconheceu as coisas e disse: — Ela tem mais razão do que eu; pois prometi casá-la com o meu filho Selá, mas não cumpri a promessa. E nunca mais teve relações com ela.