Êxodo 21:7

7

"Se um homem vender sua filha como escrava, ela não será liberta como os escravos homens.

Significado do Versículo

A venda de uma filha como escrava era uma prática comum na cultura da época, mas isso não significa que Deus aprovava essa prática.

As mulheres tinham valor na cultura bíblica, mas infelizmente eram tratadas de forma desigual em muitas situações.

A filha não seria libertada como os escravos homens porque ela era vendida como escrava por um motivo diferente. Os escravos homens eram vendidos por dívidas ou crimes, enquanto as filhas eram vendidas como parte de um acordo matrimonial ou para pagar uma dívida.

A filha não seria escrava para sempre, mas seria libertada após seis anos de serviço.

Qualquer pessoa poderia comprar a filha como escrava, mas havia regras para garantir que ela fosse tratada com justiça.

A filha tinha direitos como escrava, incluindo o direito à alimentação, vestuário e moradia adequados.

A filha não deveria ser maltratada, e havia regras para punir aqueles que a maltratassem.

A filha não tinha escolha na venda como escrava, mas poderia escolher se casar com o filho do seu senhor ou ser libertada após seis anos de serviço.

A filha poderia se casar com o filho do seu senhor, mas isso não era obrigatório.

A filha poderia ser resgatada por seu pai ou parente próximo a qualquer momento, desde que pagassem o valor da sua venda.

Explicação de Êxodo 21:7

A polêmica bíblica sobre a venda de filhas como escravas

Em um dos trechos mais controversos da Bíblia, encontramos a referência de que um homem pode vender sua filha como escrava, mas ela não terá o direito de ser liberta como os escravos homens. Esse versículo, presente no livro de Êxodo, tem gerado discussões e debates há séculos.

Na época em que o livro de Êxodo foi escrito, a escravidão era uma prática comum em diversas sociedades. E, infelizmente, a Bíblia não condena explicitamente a escravidão, mas sim regulamenta como ela deve ser praticada. É nesse contexto que encontramos a referência à venda de filhas como escravas.

Segundo o texto bíblico, se um homem não tiver condições de pagar uma dívida, ele pode vender sua filha como escrava. No entanto, a filha não terá o mesmo direito de liberdade que os escravos homens. Isso significa que ela pode ser vendida novamente, mesmo que seu pai tenha pago a dívida original.

É importante ressaltar que, apesar de a Bíblia regulamentar a escravidão, ela também traz ensinamentos sobre a igualdade e a dignidade humana. Por exemplo, em Gálatas 3:28, lemos que "não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus".

Além disso, é importante lembrar que a Bíblia deve ser interpretada dentro de seu contexto histórico e cultural. Ou seja, não podemos aplicar as mesmas regras e costumes de uma sociedade antiga em nossa sociedade atual.

Apesar disso, a referência à venda de filhas como escravas ainda é um tema delicado e controverso. Muitos cristãos argumentam que esse versículo deve ser interpretado de forma simbólica, e não literal. Outros defendem que a Bíblia deve ser interpretada de forma literal, e que a venda de filhas como escravas era uma prática aceitável na época em que o livro de Êxodo foi escrito.

Independentemente da interpretação que cada um dê a esse versículo, é importante lembrar que a Bíblia é um livro complexo e cheio de nuances. E, mais do que isso, é importante lembrar que a mensagem central da Bíblia é o amor de Deus e a salvação por meio de Jesus Cristo.

Versões

7

— Se um homem vender a sua filha para ser escrava, esta não ficará livre como ficam livres os escravos homens.

7

— Se um homem vender a sua filha para ser escrava, ela não ficará livre como ficam os escravos do sexo masculino.