Êxodo 21:22

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"Se homens brigarem e ferirem uma mulher grávida, e ela der à luz prematuramente, não havendo, porém, nenhum dano sério, o ofensor pagará a indenização que o marido daquela mulher exigir, conforme a determinação dos juízes.

Significado do Versículo

Não há uma definição clara do que é "dar à luz prematuramente", mas geralmente se entende como um parto que ocorre antes das 37 semanas de gestação.

"Nenhum dano sério" significa que nem a mulher nem o bebê sofreram lesões graves ou morte.

Os juízes determinam o valor da indenização.

Na cultura da época, o marido era o responsável por proteger a esposa e a família, por isso ele é quem exige a indenização.

A mulher grávida é mencionada indiretamente como "aquela mulher".

Se houver dano sério, o ofensor pode ser punido com a mesma pena que seria aplicada em outros casos de agressão.

A passagem se concentra na reparação do dano causado, em vez de punir o ofensor.

Essa passagem destaca a importância da vida humana e da responsabilidade de proteger os vulneráveis.

Essa passagem pode ser aplicada em casos de violência doméstica ou agressão contra mulheres grávidas, enfatizando a necessidade de reparação e proteção dos vulneráveis.

Explicação de Êxodo 21:22

A lei que determina a indenização em casos de ferimento em mulheres grávidas

Em um dos trechos da Bíblia, há uma lei que determina que, se dois homens brigarem e ferirem uma mulher grávida, e ela der à luz prematuramente, sem que haja danos sérios, o ofensor deve pagar uma indenização ao marido da mulher, conforme a decisão dos juízes.

Essa lei, presente no livro de Êxodo, é uma das muitas que regulamentam a vida social e religiosa do povo hebreu. Ela é uma das leis civis que visam proteger a integridade física e moral das pessoas, garantindo a justiça e a paz na comunidade.

A história por trás dessa lei é incerta, mas é provável que ela tenha sido criada para proteger as mulheres grávidas em uma época em que as agressões eram comuns e a vida das mulheres e dos bebês era muito vulnerável. A lei estabelece uma punição para os agressores e uma compensação para a vítima e sua família.

A indenização determinada pelos juízes pode ser em dinheiro ou em bens, e deve ser paga ao marido da mulher, que é o responsável por sua proteção e bem-estar. A lei não especifica o valor da indenização, mas deixa a decisão nas mãos dos juízes, que devem levar em conta a gravidade do ferimento e as circunstâncias do caso.

Essa lei é um exemplo da preocupação dos hebreus com a justiça e a proteção dos mais vulneráveis. Ela mostra que a vida dos bebês e das mulheres grávidas era valorizada e protegida, mesmo em uma época em que a violência era comum e a justiça muitas vezes era feita com as próprias mãos.

Hoje, essa lei ainda é relevante, pois nos lembra da importância de proteger os mais vulneráveis em nossa sociedade e de buscar a justiça e a paz em nossas comunidades. Ela nos ensina que a violência não deve ser tolerada e que devemos sempre buscar a reconciliação e a reparação dos danos causados.

Versões

22

— Se homens brigarem e ferirem uma mulher grávida, e forem causa de que aborte, porém sem maior dano, aquele que feriu será obrigado a indenizar segundo o que lhe exigir o marido da mulher; e pagará como os juízes lhe determinarem.

22

— Se alguns homens estiverem brigando e ferirem uma mulher grávida, e por causa disso ela perder a criança, mas sem maior prejuízo para a sua saúde, aquele que a feriu será obrigado a pagar o que o marido dela exigir, de acordo com o que os juízes decidirem.