Êxodo 12:45

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mas o residente temporário e o trabalhador contratado dela não comerão.

Significado do Versículo

Os residentes temporários e trabalhadores contratados eram pessoas que viviam entre os israelitas, mas não eram descendentes de Abraão, Isaque e Jacó.

O cordeiro pascal era uma refeição sagrada para os israelitas, que simbolizava a libertação da escravidão no Egito. Os residentes temporários e trabalhadores contratados não faziam parte desse evento histórico e, portanto, não podiam participar da refeição.

Um residente temporário era alguém que vivia temporariamente em Israel, enquanto um estrangeiro era alguém que não tinha nenhum vínculo com o povo de Israel.

Os residentes temporários e trabalhadores contratados eram tratados com respeito e justiça na sociedade israelita, mas não tinham os mesmos direitos e privilégios que os israelitas.

Eles não eram considerados parte do povo de Israel, mas eram bem-vindos para viver entre eles e adorar o Deus de Israel.

Deus fez essa distinção para lembrar aos israelitas que eles eram um povo escolhido por Deus e que tinham uma missão especial no mundo.

Essa regra se aplicava apenas ao cordeiro pascal, que era uma refeição sagrada e simbólica para os israelitas.

Se um residente temporário ou trabalhador contratado comesse do cordeiro pascal, estaria violando a lei de Deus e seria considerado impuro.

Essa regra não é aplicável hoje em dia, pois o cordeiro pascal era uma prática específica para os israelitas naquela época.

Podemos aplicar esse ensinamento em nossas vidas hoje, lembrando-nos de que somos chamados a viver de acordo com os valores e princípios de Deus, mesmo que isso signifique fazer escolhas diferentes daqueles ao nosso redor. Também podemos aprender a tratar os estrangeiros e residentes temporários com respeito e justiça, assim como os israelitas fizeram.

Explicação de Êxodo 12:45

A história por trás da restrição alimentar dos residentes temporários e trabalhadores contratados

No livro sagrado, há um versículo que diz que os residentes temporários e trabalhadores contratados não devem comer certa comida. Essa restrição alimentar tem uma história interessante que remonta aos tempos bíblicos.

O versículo em questão é o Êxodo 12:45, que faz parte do relato da Páscoa judaica. Na época, os israelitas estavam escravizados no Egito e Deus havia enviado Moisés para libertá-los. Para isso, ele ordenou que cada família israelita sacrificasse um cordeiro e passasse o sangue nas portas de suas casas. Isso serviria como um sinal para que o anjo da morte passasse por elas e não matasse seus filhos primogênitos, como havia feito com os egípcios.

Além disso, Deus ordenou que os israelitas comessem o cordeiro assado com ervas amargas e pães sem fermento. Essa seria a refeição da Páscoa, que deveria ser repetida todos os anos como uma lembrança da libertação do Egito.

No entanto, havia uma restrição alimentar para os residentes temporários e trabalhadores contratados que viviam entre os israelitas. Eles não poderiam comer do cordeiro da Páscoa, pois não eram considerados parte do povo de Deus. Essa restrição era uma forma de diferenciar os israelitas dos estrangeiros e reforçar sua identidade como um povo escolhido por Deus.

Essa restrição alimentar foi mantida ao longo dos séculos e se tornou uma tradição judaica. Mesmo hoje em dia, os judeus ortodoxos não permitem que estrangeiros participem da refeição da Páscoa, a menos que se convertam ao judaísmo.

No entanto, essa restrição alimentar também gerou controvérsias e debates teológicos. Alguns argumentam que ela é discriminatória e vai contra os princípios de amor ao próximo e acolhimento dos estrangeiros que são pregados em outras partes da Bíblia. Outros defendem que ela é uma forma de manter a identidade e a pureza do povo de Deus.

Independentemente das opiniões, o versículo do Êxodo 12:45 continua sendo uma referência importante para a tradição judaica e um lembrete da história da libertação do Egito. E também nos faz refletir sobre as questões de identidade, inclusão e exclusão que ainda enfrentamos nos dias de hoje.

Versões

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O estrangeiro e o assalariado não comerão dela.

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Os estrangeiros, tanto os que estiverem de passagem como os que estiverem vivendo no país, vivendo de salário, não poderão tomar essa refeição.