Ester 4:11

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"Todos os oficiais do rei e o povo das províncias do império sabem que existe somente uma lei para qualquer homem ou mulher que se aproxime do rei no pátio interno sem por ele ser chamado: será morto, a não ser que o rei estenda o cetro de ouro para a pessoa e lhe poupe a vida. E eu não sou chamada à presença do rei há mais de trinta dias".

Significado do Versículo

A passagem está no contexto da história de Ester, que se passa na Pérsia antiga.

O rei mencionado na passagem é o rei persa Xerxes I.

A lei mencionada na passagem é a lei que proíbe qualquer pessoa de se aproximar do rei sem ser chamada.

A pessoa que se aproxima do rei sem ser chamada é morta porque é considerada uma ameaça à segurança do rei.

O cetro de ouro é um símbolo de autoridade real e é usado pelo rei para indicar que a pessoa que se aproxima dele é bem-vinda.

Ester não é chamada à presença do rei há mais de trinta dias porque o rei está ocupado com assuntos de Estado e não tem tempo para se encontrar com ela.

Ester é uma judia que se tornou rainha da Pérsia e tem um papel importante na história porque ela é a única pessoa que pode salvar seu povo da destruição.

Ester planeja abordar o rei pedindo que ele salve seu povo da destruição planejada pelo vilão Hamã.

O objetivo de Ester em abordar o rei é salvar seu povo da destruição e cumprir sua missão divina.

A mensagem que a passagem quer transmitir é que Deus pode usar pessoas comuns para realizar grandes coisas e que a coragem e a fé são fundamentais para enfrentar os desafios da vida.

Explicação de Ester 4:11

A Lei do Rei: A História de Ester e a Coragem de uma Mulher

Ester era uma jovem judia que vivia na Pérsia, durante o reinado do rei Assuero. Ela havia sido escolhida para ser a nova rainha, mas mantinha sua identidade judaica em segredo. Um dia, seu primo Mardoqueu descobriu um plano para exterminar todos os judeus do império, arquitetado pelo cruel Hamã, o segundo em comando do rei. Mardoqueu implorou a Ester que intercedesse junto ao rei para salvar seu povo.

No entanto, Ester sabia que a lei do rei era implacável: qualquer pessoa que se aproximasse do rei sem ser chamada seria condenada à morte, a não ser que o rei estendesse o cetro de ouro para ela e a poupasse. Ester não havia sido chamada à presença do rei há mais de trinta dias, o que tornava sua situação ainda mais perigosa.

Mardoqueu insistiu que Ester deveria arriscar sua vida para salvar seu povo. Ele disse a ela: "Quem sabe se não foi para um momento como este que você chegou à posição de rainha?" (Ester 4:14). Ester decidiu agir, mesmo sabendo dos riscos.

Ela jejuou e orou por três dias, pedindo a Deus que lhe desse coragem e sabedoria. Então, vestida com suas melhores roupas, Ester foi até o pátio interno do palácio, onde o rei se encontrava. Ela esperou ansiosamente enquanto o rei a observava, sem saber quem ela era.

Finalmente, o rei estendeu o cetro de ouro para Ester, poupando sua vida. Ester então convidou o rei e Hamã para um banquete, onde revelou sua identidade judaica e denunciou o plano de Hamã para exterminar seu povo. O rei ficou furioso e ordenou a execução de Hamã.

Ester salvou seu povo da morte certa, graças à sua coragem e determinação. Sua história é lembrada até hoje como um exemplo de fé e bravura, e seu nome é celebrado na festa judaica de Purim.

O versículo citado no início da história mostra a rigidez da lei do rei, que colocava a vida de qualquer pessoa em risco caso ela se aproximasse do rei sem ser chamada. Ester enfrentou essa lei com coragem e fé, confiando que Deus a protegeria. Sua história é um lembrete de que, às vezes, é preciso arriscar tudo para fazer o que é certo.

Versões

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"Todos os servos do rei e o povo das províncias do rei sabem que, para qualquer homem ou mulher que, sem ser chamado, entrar no pátio interior para falar com o rei, não há outra sentença que não a de morte, a não ser que o rei estenda para essa pessoa o cetro de ouro, para que viva. E eu, nestes trinta dias, não fui chamada para comparecer diante do rei."

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“É do conhecimento de todos, desde os servidores do palácio até os moradores de todas as províncias, que ninguém, seja homem ou mulher, pode entrar no pátio de dentro do palácio para falar com o rei, a não ser que tenha recebido ordem para isso. A lei é esta: quem entrar sem licença do rei será morto, a não ser que o rei estenda o seu cetro de ouro para essa pessoa. E já faz um mês que o rei não me manda chamar.”