Eclesiastes 2:26
Ao homem que o agrada, Deus recompensa com sabedoria, conhecimento e felicidade. Quanto ao pecador, Deus o encarrega de ajuntar e armazenar riquezas para entregá-las a quem o agrada. Isso também é inútil, é correr atrás do vento.
Significado do Versículo
"Ao homem que o agrada" refere-se àqueles que obedecem a Deus e vivem de acordo com a Sua vontade.
Podemos agradar a Deus através da obediência, da fé e do amor.
Sabedoria é a capacidade de discernir o que é certo e errado. Conhecimento é o entendimento de fatos e informações. Felicidade é a sensação de bem-estar e satisfação.
Deus recompensa com sabedoria, conhecimento e felicidade porque são bênçãos que nos ajudam a viver uma vida plena e significativa.
"Encarregar o pecador de ajuntar e armazenar riquezas" significa que Deus permite que os pecadores acumulem riquezas neste mundo.
Deus encarrega o pecador de ajuntar e armazenar riquezas para que, no final, elas possam ser entregues aos que O agradam.
Os que "agradam a Deus" são aqueles que obedecem a Sua vontade e vivem de acordo com os Seus mandamentos.
Os "pecadores" são aqueles que desobedecem a Deus e vivem de acordo com seus próprios desejos e vontades.
"Correr atrás do vento" significa perseguir algo que é inútil e sem sentido.
A mensagem principal deste versículo é que a obediência a Deus traz bênçãos duradouras, enquanto a busca por riquezas terrenas é inútil e sem sentido.
Explicação de Eclesiastes 2:26
A recompensa divina para os justos e o destino dos pecadores
A passagem bíblica em questão é uma reflexão do autor do livro de Eclesiastes sobre a recompensa divina para os justos e o destino dos pecadores. O autor, que se identifica como "o pregador", busca compreender o sentido da vida e a natureza da existência humana. Ele observa que muitas pessoas se esforçam para acumular riquezas e bens materiais, mas que isso é vão e inútil, pois tudo isso é passageiro e efêmero.
No versículo em questão, o pregador afirma que Deus recompensa aqueles que o agradam com sabedoria, conhecimento e felicidade. Essa recompensa não se refere a bens materiais ou riquezas, mas sim a um estado de plenitude e realização pessoal. O pregador reconhece que a sabedoria e o conhecimento são valores duradouros e que trazem benefícios não apenas para o indivíduo, mas para toda a sociedade.
Por outro lado, o pregador afirma que os pecadores são encarregados por Deus de ajuntar e armazenar riquezas para entregá-las a quem o agrada. Essa ideia pode parecer contraditória com a noção de que Deus não se preocupa com bens materiais, mas o pregador está se referindo aqui a uma justiça divina que recompensa os justos e pune os ímpios. Ele reconhece que muitas vezes os ricos e poderosos acumulam riquezas às custas dos pobres e oprimidos, mas que no final das contas essas riquezas não têm valor diante de Deus.
O pregador conclui que toda essa busca por riquezas e bens materiais é inútil e vã, pois é como correr atrás do vento. Ele reconhece que a vida é efêmera e que tudo o que é material é passageiro. Por isso, ele conclama seus leitores a buscar a sabedoria e o conhecimento, que são valores duradouros e que trazem benefícios não apenas para o indivíduo, mas para toda a sociedade.
Em resumo, o versículo em questão é uma reflexão sobre a recompensa divina para os justos e o destino dos pecadores. O pregador reconhece que a busca por riquezas e bens materiais é vã e inútil, e que a verdadeira recompensa vem da sabedoria, do conhecimento e da felicidade. Ele conclama seus leitores a buscar esses valores duradouros e a não se deixar seduzir pelas ilusões do mundo material.
Versões
Porque Deus dá sabedoria, conhecimento e prazer à pessoa que lhe agrada; mas ao pecador dá trabalho, para que ele ajunte e amontoe, a fim de dar àquele que agrada a Deus. Também isto é vaidade e correr atrás do vento.
Ele dá sabedoria, conhecimento e felicidade às pessoas de quem ele gosta. Mas Deus faz com que os maus trabalhem, economizem e ajuntem a fim de que a riqueza deles seja dada às pessoas de quem ele gosta mais. Tudo é ilusão. É tudo como correr atrás do vento.