Deuteronômio 4:42

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para onde poderia fugir quem tivesse matado alguém sem intenção e sem premeditação. O perseguido poderia fugir para uma dessas cidades a fim de salvar a vida.

Significado do Versículo

As cidades de refúgio eram locais designados para que pessoas que tivessem cometido um crime sem intenção pudessem se refugiar e evitar a vingança da família da vítima.

No total, eram seis cidades de refúgio.

Qualquer pessoa que tivesse cometido um crime sem intenção poderia se refugiar nessas cidades.

O processo de julgamento era realizado pelos anciãos da cidade onde o crime foi cometido e, se a pessoa fosse considerada culpada, ela seria entregue à família da vítima. Caso contrário, ela poderia se refugiar em uma das cidades de refúgio.

Se a pessoa fosse considerada culpada, ela seria entregue à família da vítima e poderia ser morta como forma de vingança.

Os levitas eram responsáveis por garantir que a justiça fosse feita e que a pessoa que se refugiou em uma das cidades de refúgio não fosse morta injustamente.

A vida dentro das cidades de refúgio era limitada, mas as pessoas podiam viver em segurança enquanto aguardavam o julgamento.

Quem matasse alguém com intenção seria considerado culpado e poderia ser condenado à morte.

A lei de Deus estabelecia a importância da justiça e da proteção à vida, e as cidades de refúgio eram uma forma de garantir que esses princípios fossem respeitados.

Essa lei não é mais aplicável nos dias de hoje, mas ela ainda é estudada e valorizada pelos cristãos como uma forma de entender a importância da justiça e da proteção à vida.

Explicação de Deuteronômio 4:42

A história da cidade de refúgio: um lugar de proteção para os acusados de homicídio não intencional

De acordo com a lei mosaica, aquele que cometesse um homicídio não intencional seria perseguido pelo vingador da vítima. No entanto, para evitar a vingança e garantir a justiça, foram criadas as cidades de refúgio, onde o acusado poderia se refugiar e ter um julgamento justo.

Essas cidades eram seis no total, distribuídas estrategicamente ao longo da terra de Israel. Três ficavam a leste do Jordão, em território de Rúben, Gade e Manassés, e as outras três ficavam a oeste do Jordão, em território de Judá, Efraim e Naftali.

O acusado deveria correr para uma dessas cidades de refúgio imediatamente após o crime, antes que o vingador da vítima o alcançasse. Ao chegar à cidade, ele deveria se apresentar aos anciãos e explicar sua situação. Se fosse considerado culpado de homicídio intencional, seria entregue ao vingador da vítima. Mas se fosse considerado culpado apenas de homicídio não intencional, seria protegido na cidade de refúgio até o julgamento.

Se o acusado fosse absolvido no julgamento, ele poderia permanecer na cidade de refúgio até a morte do sumo sacerdote, quando seria considerado purificado do crime e poderia voltar para casa em segurança. No entanto, se ele deixasse a cidade de refúgio antes do julgamento ou da morte do sumo sacerdote, estaria sujeito à vingança da família da vítima.

Essa lei de proteção aos acusados de homicídio não intencional demonstra a preocupação de Deus com a justiça e a misericórdia. Ela também aponta para a importância da vida humana e a necessidade de proteger os inocentes.

Hoje em dia, não há mais cidades de refúgio em Israel, mas a ideia de proteger os inocentes e garantir um julgamento justo ainda é muito importante em nossa sociedade. Que possamos seguir o exemplo de Deus e lutar pela justiça e pela proteção dos mais fracos.

Versões

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para que ali pudesse se refugiar o homicida que tivesse matado, involuntariamente, o seu próximo, de quem, antes daquilo, não tivesse ódio algum. Esse homicida poderia se refugiar numa destas cidades e salvar a sua vida.

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para onde poderia fugir qualquer homem que, sem querer ou por engano, tivesse matado alguém de quem não tinha ódio. Em qualquer uma dessas cidades esse homem estaria seguro, e ninguém poderia matá-lo.