Deuteronômio 19:5

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Por exemplo, se um homem for com o seu amigo cortar lenha na floresta e, ao levantar o machado para derrubar uma árvore, o ferro escapar e atingir o seu amigo e matá-lo, ele poderá fugir para uma daquelas cidades para salvar a vida.

Significado do Versículo

A passagem bíblica Deuteronômio 19:5 faz parte do livro de Deuteronômio, que é uma coleção de leis e instruções dadas por Moisés ao povo de Israel antes de sua entrada na Terra Prometida.

Cidades de refúgio eram cidades designadas para proteger pessoas que haviam cometido um homicídio culposo (sem intenção) de serem mortas por vingança.

Alguém precisaria fugir para uma cidade de refúgio se tivesse cometido um homicídio culposo e estivesse em perigo de ser morto por vingança.

Homicídio culposo é aquele cometido sem intenção, enquanto homicídio doloso é aquele cometido com intenção.

Alguém que cometia um homicídio doloso era considerado culpado e poderia ser punido com a morte.

As cidades de refúgio eram escolhidas estrategicamente para que fossem facilmente acessíveis e estivessem espalhadas por toda a terra de Israel.

O sumo sacerdote era responsável por julgar se alguém era culpado ou inocente e por garantir que a pessoa recebesse proteção adequada na cidade de refúgio.

Os anciãos da cidade de refúgio eram responsáveis por garantir que a pessoa recebesse proteção adequada e por garantir que o julgamento fosse justo.

Se alguém fugia para uma cidade de refúgio, mas era considerado culpado, ele poderia ser entregue à justiça e punido de acordo com a lei.

Essa passagem bíblica mostra que Deus é justo e misericordioso, e que ele fornece um caminho para a justiça e a proteção daqueles que cometeram um erro sem intenção.

Explicação de Deuteronômio 19:5

A história por trás da fuga para as cidades de refúgio em caso de homicídio acidental

De acordo com a lei mosaica, a vida humana é sagrada e deve ser protegida a todo custo. No entanto, acidentes acontecem e, em alguns casos, a vida de uma pessoa pode ser tirada involuntariamente. É nesse contexto que surge a referência bíblica Deuteronômio 19:5, que trata da fuga para as cidades de refúgio em caso de homicídio acidental.

A história começa com dois amigos que decidem cortar lenha na floresta. Enquanto um deles levanta o machado para derrubar uma árvore, o ferro escapa e atinge o outro, causando sua morte. O homem que causou o acidente, então, teme pela sua vida, pois sabe que a família da vítima pode buscar vingança. É nesse momento que ele se lembra das cidades de refúgio, lugares onde poderia se abrigar e estar seguro.

As cidades de refúgio eram seis cidades designadas para esse propósito, três a leste do rio Jordão e três a oeste. Elas eram lugares onde um homicida involuntário poderia se refugiar até que seu caso fosse julgado. Se fosse considerado culpado, ele seria entregue à família da vítima para ser punido. Caso contrário, poderia voltar para sua cidade de origem em segurança.

O homem que causou o acidente corre para uma das cidades de refúgio e é recebido pelos anciãos da cidade. Eles o protegem e o mantêm seguro até que seu caso seja julgado. Durante esse tempo, ele tem a oportunidade de se arrepender e buscar a reconciliação com a família da vítima. Se a família aceitar sua oferta de paz, ele pode retornar à sua cidade de origem sem medo de ser punido.

Essa história é um lembrete da importância da justiça e da misericórdia. Embora a vida humana seja sagrada e deva ser protegida, a lei mosaica reconhece que acidentes acontecem e que a justiça deve ser aplicada de forma justa e equilibrada. As cidades de refúgio eram um símbolo da misericórdia de Deus e da importância da reconciliação entre as pessoas.

Hoje em dia, não existem mais cidades de refúgio, mas a mensagem por trás desse versículo ainda é relevante. Devemos buscar a justiça e a misericórdia em nossas vidas e tratar os outros com amor e respeito. A vida humana é sagrada e deve ser protegida, mas também devemos lembrar que todos nós somos falhos e que a reconciliação é possível mesmo em situações difíceis.

Versões

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Assim, se alguém entrar com o seu próximo na floresta, para cortar lenha, e, manejando com impulso o machado para cortar uma árvore, o ferro saltar do cabo e atingir o seu próximo, e este morrer, aquele homem poderá se refugiar numa dessas cidades e salvar a sua vida.

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Por exemplo, dois companheiros entram no mato para cortar lenha. Um deles, ao cortar uma árvore, dá um golpe tão forte com o machado, que o ferro salta do cabo e bate no companheiro, e ele morre. Então aquele homem irá para uma dessas cidades, e ali ninguém poderá matá-lo.