Deuteronômio 19:4

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Este é o caso em que um homem que matar outro poderá fugir para lá para salvar a vida: se matar o seu próximo sem intenção, sem que houvesse inimizade entre eles.

Significado do Versículo

A passagem está incluída na seção do livro de Deuteronômio que contém as leis de Deus para o povo de Israel.

"Fugir para lá" refere-se a uma cidade de refúgio designada para aqueles que matam sem intenção.

A razão pela qual um homem que matar outro pode fugir para lá é para evitar a vingança da família da vítima.

"Sem intenção" significa que a morte não foi premeditada.

"Inimizade" refere-se a uma relação hostil entre o assassino e a vítima.

A punição para alguém que mata outra pessoa intencionalmente é a pena de morte.

Essa passagem se relaciona com outras leis sobre homicídio na Bíblia, como a proibição de matar e a lei do talião.

Essa passagem era importante para a cultura judaica antiga porque fornecia um sistema de justiça para aqueles que matavam sem intenção.

Diferentes grupos religiosos interpretam essa passagem de maneiras diferentes, mas geralmente concordam que ela ensina a importância da justiça e da misericórdia.

Essa passagem pode ser aplicada à nossa sociedade atual, lembrando-nos da importância de proteger a vida humana e fornecer justiça para aqueles que foram prejudicados.

Explicação de Deuteronômio 19:4

O caso em que um homem que matar outro poderá fugir para lá para salvar a vida

De acordo com a tradição judaica, o livro de Deuteronômio foi escrito por Moisés como uma coleção de discursos que ele teria dado ao povo de Israel pouco antes de sua morte. O livro é uma espécie de recapitulação da história do povo de Israel, desde a saída do Egito até a entrada na Terra Prometida. Além disso, o livro contém uma série de leis e mandamentos que deveriam ser seguidos pelo povo de Israel.

Entre essas leis, encontra-se o versículo Deuteronômio 19:4, que trata do caso em que um homem mata outro sem intenção. Segundo a lei, se o assassino matou o seu próximo sem querer, sem que houvesse inimizade entre eles, ele poderia fugir para uma cidade de refúgio para salvar a sua vida.

Essas cidades de refúgio eram seis cidades designadas pelo Senhor para servir como lugares de proteção para aqueles que haviam cometido um crime sem intenção. Elas eram distribuídas estrategicamente por todo o território de Israel, a fim de que qualquer pessoa pudesse chegar a uma delas em um dia de viagem.

O objetivo dessas cidades era evitar que os vingadores de sangue, parentes da vítima, matassem o assassino em busca de vingança. Isso porque, na cultura do Antigo Oriente Próximo, a vingança era considerada uma obrigação moral e era vista como uma forma de restaurar a honra da família da vítima.

Assim, a lei de Deuteronômio 19:4 estabelecia que o assassino deveria fugir para uma cidade de refúgio e permanecer lá até que pudesse ser julgado por um tribunal. Se o tribunal considerasse que o assassinato havia sido cometido sem intenção, o assassino poderia permanecer na cidade de refúgio até a morte do sumo sacerdote, quando então seria considerado inocente e poderia retornar à sua cidade de origem.

Essa lei era uma forma de garantir a justiça e evitar que a vingança se perpetuasse de geração em geração. Ela também servia como um lembrete de que a vida humana é sagrada e que o assassinato é um crime grave que deve ser punido de acordo com a lei.

Hoje em dia, a lei de Deuteronômio 19:4 não é mais aplicada literalmente, mas ainda é vista como uma referência importante para a justiça e a proteção da vida humana. Ela nos lembra que devemos buscar a justiça de forma equilibrada e que a vingança não é a solução para os problemas da sociedade.

Versões

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— Este é o caso do homicida que nelas se refugiar, para que salve a sua vida: aquele que, involuntariamente, matar o seu próximo, a quem não odiava.

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— Se um homem, sem querer ou por engano, matar alguém que não era seu inimigo, poderá fugir para uma dessas cidades, onde ninguém poderá matá-lo.