Deuteronômio 17:6

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Pelo depoimento de duas ou três testemunhas tal pessoa poderá ser morta, mas ninguém será morto pelo depoimento de uma única testemunha.

Significado do Versículo

A passagem bíblica faz parte do livro de Deuteronômio, que contém as leis e os mandamentos dados por Deus a Moisés para o povo de Israel. Essa lei em particular diz respeito ao julgamento de casos de homicídio.

A exigência de duas ou três testemunhas tinha como objetivo garantir que a condenação fosse justa e não baseada em acusações falsas ou infundadas.

As testemunhas eram escolhidas entre pessoas que tivessem presenciado o crime ou tivessem informações relevantes sobre ele. Para serem consideradas confiáveis, elas deveriam ser honestas, imparciais e ter um bom testemunho.

O juiz tinha a responsabilidade de avaliar as evidências apresentadas pelas testemunhas e decidir se o acusado era culpado ou inocente.

Se uma testemunha fosse considerada falsa ou mentirosa, ela seria punida de acordo com a lei.

Essa lei era aplicada para casos de homicídio, mas também poderia ser usada em outros tipos de crimes, desde que houvesse testemunhas suficientes.

Quem acusasse alguém falsamente seria punido de acordo com a lei.

A lei de duas ou três testemunhas reflete a ideia de que a justiça deve ser baseada em evidências concretas e não em suposições ou acusações infundadas. Ela também enfatiza a importância da honestidade e da integridade.

Embora essa lei tenha sido dada especificamente para o povo de Israel, seu princípio básico ainda é válido nos dias de hoje e é aplicado em muitos sistemas judiciais ao redor do mundo.

A mensagem principal que podemos extrair dessa passagem bíblica é a importância da justiça e da equidade, e como a verdade deve ser valorizada acima de tudo.

Explicação de Deuteronômio 17:6

A importância do testemunho em casos de julgamento

Em muitas sociedades, a palavra de uma única pessoa pode ser suficiente para condenar outra à morte. No entanto, a Bíblia traz um ensinamento importante sobre a importância do testemunho em casos de julgamento. De acordo com o livro de Deuteronômio, é necessário que haja pelo menos duas ou três testemunhas para que uma pessoa possa ser condenada à morte.

A história por trás desse versículo começa com Moisés, que liderava o povo de Israel em sua jornada pelo deserto. Ele havia recebido de Deus os Dez Mandamentos e outras leis que deveriam ser seguidas pelo povo. Uma dessas leis dizia respeito aos casos de julgamento.

De acordo com a lei de Deus, uma pessoa só poderia ser condenada à morte se houvesse pelo menos duas ou três testemunhas que confirmassem sua culpa. Isso garantia que ninguém seria condenado injustamente com base em uma única palavra.

Essa lei era muito importante para o povo de Israel, que vivia em uma sociedade em que a palavra de uma única pessoa podia ser usada para acusar outra. Com a lei de Deus, era necessário que houvesse um consenso entre várias pessoas para que uma acusação fosse considerada válida.

Além disso, a lei de Deus também estabelecia que as testemunhas deveriam ser imparciais e não ter nenhum interesse pessoal no caso. Isso garantia que as acusações não fossem feitas por motivos egoístas ou de vingança.

Com o passar dos anos, essa lei se tornou parte da tradição judaica e foi incorporada ao sistema de justiça da época. Ela também influenciou outras sociedades, que passaram a adotar a ideia de que é necessário ter mais de uma testemunha para condenar alguém.

Hoje em dia, essa lei ainda é considerada importante em muitos países, que exigem que haja mais de uma testemunha para condenar alguém em casos de julgamento. Ela é vista como uma forma de garantir a justiça e evitar condenações injustas.

Em resumo, o versículo de Deuteronômio 17:6 é uma importante lição sobre a importância do testemunho em casos de julgamento. Ele nos ensina que é necessário ter mais de uma testemunha para condenar alguém à morte e que as testemunhas devem ser imparciais e não ter nenhum interesse pessoal no caso. Essa lei tem influenciado a justiça em todo o mundo e é vista como uma forma de garantir a justiça e evitar condenações injustas.

Versões

6

Por depoimento de duas ou três testemunhas, será morto o que houver de morrer; por depoimento de uma só testemunha, não morrerá.

6

Mas é preciso haver pelo menos duas testemunhas para que uma pessoa seja condenada à morte; ninguém pode ser morto se houver somente uma testemunha.