Deuteronômio 15:17

17

então apanhe um furador e fure a orelha dele contra a porta, e ele se tornará seu escravo para o resto da vida. Faça o mesmo com a sua escrava.

Significado do Versículo

Na época do Antigo Testamento, a escravidão era uma prática comum em muitas culturas. Deus permitia a escravidão, mas também estabelecia leis para proteger os escravos.

Furar a orelha do escravo era um sinal de que ele havia se tornado um escravo voluntário, comprometido a servir seu mestre pelo resto da vida.

Os escravos tinham direito a comida, roupas e um lugar para dormir. Eles também tinham direito a um dia de descanso por semana.

Os escravos eram adquiridos de várias maneiras, incluindo compra, dívida e como prisioneiros de guerra.

Era possível que um escravo se tornasse livre depois de um tempo, dependendo das leis e do acordo feito com o mestre.

Aqueles que maltratavam seus escravos eram punidos de acordo com as leis estabelecidas por Deus.

A escravidão não era vista como algo positivo, mas como uma realidade da época. A Bíblia estabelecia leis para proteger os escravos e limitar o abuso.

Em outras culturas da época, a escravidão era vista como uma prática normal e aceitável.

A Bíblia aborda a escravidão em outras passagens, incluindo Êxodo 21:2-6 e Levítico 25:39-55.

A interpretação da passagem mudou ao longo do tempo, com muitos cristãos modernos condenando a escravidão como uma prática imoral.

Explicação de Deuteronômio 15:17

A história por trás do ato de furar a orelha como sinal de escravidão

A referência bíblica Deuteronômio 15:17 descreve um antigo costume de marcar a orelha de um escravo como sinal de sua servidão. Esse versículo foi escrito há mais de 3 mil anos, em uma época em que a escravidão era uma prática comum em muitas culturas.

A marcação da orelha era um sinal visível de que o escravo pertencia a seu mestre e estava sob sua autoridade. Esse ato era realizado com um furador, que perfurava a orelha do escravo contra a porta da casa do mestre. A partir desse momento, o escravo se tornava propriedade do mestre para o resto da vida.

Embora a prática da escravidão seja condenada na sociedade moderna, na época em que o Deuteronômio foi escrito, a escravidão era uma realidade comum. A Bíblia não endossa a escravidão, mas reconhece sua existência e fornece orientações para proteger os direitos dos escravos.

O Deuteronômio 15:17 é um exemplo disso. Embora a marcação da orelha possa parecer cruel para nós hoje em dia, na época em que foi escrita, essa prática era uma forma de proteger os direitos dos escravos. Ao marcar a orelha do escravo, o mestre estava assumindo a responsabilidade por sua vida e bem-estar. Além disso, a marcação da orelha também servia como um lembrete para o mestre de que o escravo era uma pessoa com direitos e dignidade.

No entanto, é importante notar que o Deuteronômio também estabelece limites para a escravidão. Por exemplo, os escravos hebreus deveriam ser libertados após seis anos de serviço, a menos que escolhessem permanecer como escravos por vontade própria. Além disso, os escravos tinham direito a um dia de descanso por semana e a proteção contra abusos físicos.

Embora a marcação da orelha como sinal de escravidão seja um costume antigo, ainda é possível encontrar vestígios desse costume em algumas culturas tradicionais ao redor do mundo. Por exemplo, em algumas tribos africanas, a marcação da orelha é usada como sinal de pertencimento a um grupo ou clã.

Em resumo, o Deuteronômio 15:17 descreve um antigo costume de marcar a orelha de um escravo como sinal de sua servidão. Embora essa prática possa parecer cruel para nós hoje em dia, na época em que foi escrita, ela servia para proteger os direitos dos escravos e lembrar aos mestres de sua responsabilidade por suas vidas e bem-estar.

Versões

17

então você deve pegar um furador e furar a orelha dele, na porta, e ele será seu escravo para sempre. Faça o mesmo com a escrava que quiser ficar.

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Nesse caso você deve levá-lo para a porta da casa e furar a orelha dele com um furador. Então ele será seu escravo por toda a vida. E faça o mesmo com a escrava que quiser ficar.