Deuteronômio 13:16

16

Ajuntem todos os despojos no meio da praça pública e queimem totalmente a cidade e todos os seus despojos, como oferta ao Senhor, ao seu Deus. Fique ela em ruínas para sempre, e nunca mais seja reconstruída.

Significado do Versículo

A passagem foi escrita durante o período em que os israelitas estavam conquistando a terra prometida.

Moisés é considerado o autor do livro de Deuteronômio.

Deus ordenou a destruição da cidade porque seus habitantes estavam adorando outros deuses e se afastando do verdadeiro Deus.

Os despojos eram os bens materiais que os habitantes da cidade possuíam.

A oferta ao Senhor era uma forma de reconhecer que tudo pertence a Deus e de agradecer por sua proteção e ajuda na batalha.

A cidade deveria ficar em ruínas para sempre como um sinal de que a desobediência a Deus tem consequências graves.

A mensagem principal é que Deus é santo e justo e não tolera a idolatria e a desobediência.

Essa passagem se relaciona com outras histórias de destruição de cidades, como Sodoma e Gomorra.

A aplicação prática é que devemos obedecer a Deus e rejeitar tudo o que nos afasta dele.

A justiça de Deus é perfeita e ele age de acordo com sua vontade soberana, mesmo que não compreendamos seus planos.

Explicação de Deuteronômio 13:16

A ordem divina de destruição total de uma cidade

Em Deuteronômio, um dos livros do Antigo Testamento da Bíblia, há uma passagem que narra uma ordem divina para destruir completamente uma cidade e todos os seus despojos. O versículo em questão, Deuteronômio 13:16, diz: "Ajuntem todos os despojos no meio da praça pública e queimem totalmente a cidade e todos os seus despojos, como oferta ao Senhor, ao seu Deus. Fique ela em ruínas para sempre, e nunca mais seja reconstruída."

Essa ordem foi dada por Deus a Moisés, líder do povo de Israel, como uma forma de punir cidades que se desviavam da adoração ao Senhor e passavam a seguir outros deuses. Na época, a idolatria era considerada uma grave transgressão e a punição era a destruição total da cidade e de seus habitantes.

A ordem divina era clara e não permitia que nada fosse poupado. Todos os despojos da cidade deveriam ser reunidos no meio da praça pública e queimados como oferta ao Senhor. A cidade deveria ficar em ruínas para sempre, como um sinal da ira divina contra a idolatria.

Essa ordem foi cumprida diversas vezes ao longo da história do povo de Israel. Uma das mais conhecidas é a destruição de Jericó, narrada no livro de Josué. Segundo a Bíblia, os israelitas cercaram a cidade e, após sete dias de marchas ao redor das muralhas, as trombetas soaram e o povo gritou, fazendo com que as muralhas caíssem. A cidade foi completamente destruída e todos os seus habitantes foram mortos, exceto Raabe e sua família, que haviam ajudado os espiões israelitas.

Outra cidade que foi destruída por ordem divina foi Sodoma, que ficou conhecida como símbolo da depravação e da perversão sexual. Deus enviou dois anjos à cidade para resgatar Ló e sua família antes que a cidade fosse destruída por fogo e enxofre.

A ordem divina de destruição total de uma cidade pode parecer cruel e desproporcional aos olhos modernos, mas na época em que foi dada era vista como uma forma de manter a pureza da adoração ao Senhor e de punir aqueles que se desviavam do caminho da fé. Para os israelitas, a obediência às ordens divinas era fundamental para a sobrevivência do povo e para a conquista da Terra Prometida.

Versões

16

Depois ajuntem todo o seu despojo no meio da praça e queimem a cidade e todo o seu despojo como oferta total ao Senhor , seu Deus. E a cidade ficará um montão de ruínas para sempre; nunca mais deverá ser edificada.

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Depois peguem todos os objetos de valor que encontrarem, amontoem na praça e queimem tudo e também a cidade, como oferta ao Senhor , nosso Deus. Vai ficar só um montão de ruínas, e nunca mais será construída uma cidade naquele lugar.