Atos 6:12

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Com isso agitaram o povo, os líderes religiosos e os mestres da lei. E, prendendo Estêvão, levaram-no ao Sinédrio.

Significado do Versículo

Os líderes religiosos e os mestres da lei agitaram o povo.

Eles foram agitados porque Estêvão estava pregando o evangelho e realizando milagres, o que ameaçava a autoridade dos líderes religiosos.

Estêvão era um dos sete diáconos escolhidos pela igreja primitiva para servir as viúvas e os necessitados.

Estêvão foi preso por acusações falsas de blasfêmia contra Deus e Moisés.

O Sinédrio era o conselho supremo dos judeus, composto por líderes religiosos e políticos.

Estêvão foi levado ao Sinédrio pelos líderes religiosos e mestres da lei.

Estêvão foi condenado à morte por apedrejamento.

Estêvão era um diácono, mas também era conhecido por sua sabedoria e pregação poderosa.

Estêvão é considerado um mártir cristão por ter sido morto por sua fé em Jesus Cristo.

O relato de Atos 6:12 mostra a perseguição que a igreja primitiva enfrentou por pregar o evangelho e como a morte de Estêvão levou à dispersão dos cristãos e à propagação do evangelho em outras regiões.

Explicação de Atos 6:12

A agitação causada pela prisão de Estêvão pelo Sinédrio

O versículo Atos 6:12 relata um episódio turbulento na história do cristianismo primitivo. Estêvão, um dos sete diáconos escolhidos pelos apóstolos para servir as mesas dos necessitados, tornou-se um pregador fervoroso e corajoso da mensagem de Jesus Cristo. Suas pregações e milagres atraíram muitos seguidores, mas também despertaram a ira dos líderes religiosos judeus, que viam nele uma ameaça à sua autoridade e tradição.

Um grupo de judeus da sinagoga das Libertas, composto por cirenenses, alexandrinos e outros da Cilícia e da Ásia, começou a discutir com Estêvão, mas não conseguiram resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava. Então, eles subornaram alguns homens para mentir e acusá-lo de blasfêmia contra Moisés e contra Deus. O povo e os líderes religiosos ficaram agitados com essas acusações e levaram Estêvão ao Sinédrio, o tribunal supremo dos judeus em Jerusalém.

Lá, Estêvão fez um longo discurso em defesa de sua fé e da verdade do evangelho, desde a história de Abraão até a morte de Jesus e a ressurreição. Ele acusou os líderes religiosos de serem obstinados e de resistirem sempre ao Espírito Santo, assim como seus antepassados haviam perseguido e matado os profetas. Essas palavras enfureceram o Sinédrio, que o condenou à morte por apedrejamento.

Estêvão, porém, não se intimidou nem recuou de sua convicção. Ele viu o céu aberto e Jesus à direita de Deus, e disse: "Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem em pé à direita de Deus". Isso foi demais para os seus acusadores, que o arrastaram para fora da cidade e o apedrejaram até a morte. Enquanto isso, um jovem chamado Saulo (que mais tarde se tornaria o apóstolo Paulo) guardava as vestes dos que apedrejavam Estêvão e aprovava a sua morte.

A história de Estêvão é um exemplo de coragem e fidelidade à verdade, mesmo diante da perseguição e da morte. Ele não se calou nem negou a sua fé, mas proclamou o evangelho até o fim. Sua morte também foi o início de uma grande perseguição contra os cristãos em Jerusalém, que se espalhou por toda a Judeia e Samaria, mas que não conseguiu deter o crescimento da igreja.

Versões

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Atiçaram o povo, os anciãos e os escribas e, investindo contra Estêvão, o agarraram e levaram ao Sinédrio.

12

Dessa maneira eles atiçaram o povo, os líderes e os mestres da Lei. Depois foram, agarraram Estêvão e o levaram ao Conselho Superior .