Amós 7:1

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Foi isto que o SENHOR, o Soberano, me mostrou: ele estava preparando enxames de gafanhotos depois da colheita do rei, justo quando brotava a segunda safra.

Significado do Versículo

Isso significa que Deus estava revelando a Amós uma visão profética.

O rei não é especificamente identificado na passagem.

Os gafanhotos são insetos que podem causar danos significativos às plantações.

Deus estava preparando os enxames de gafanhotos como um castigo para o povo de Israel.

A segunda safra é uma segunda colheita que ocorre após a colheita principal.

A passagem simboliza a punição de Deus sobre o povo de Israel por sua desobediência.

A passagem se relaciona com o restante do livro de Amós, que é uma mensagem de julgamento e arrependimento para o povo de Israel.

A mensagem de Deus é que Ele é justo e não tolerará a desobediência e a injustiça.

A passagem nos lembra da importância da obediência a Deus e das consequências da desobediência.

Explicação de Amós 7:1

A Profecia do Enxame de Gafanhotos

Em um momento de grande tensão política e social, o profeta Amós recebeu uma visão do Senhor. Ele viu que Deus estava preparando um enxame de gafanhotos para devastar a terra de Israel. Essa praga seria enviada como um juízo divino contra a nação, que havia se afastado dos caminhos do Senhor e se entregado à idolatria e à injustiça.

Amós era um profeta do Reino do Norte, que na época estava sob o domínio do rei Jeroboão II. Esse rei havia tido um período de prosperidade econômica, mas isso não significava que o povo estivesse vivendo em paz e justiça. Na verdade, a riqueza estava concentrada nas mãos de poucos, enquanto a maioria sofria com a opressão e a exploração.

A visão de Amós era uma advertência para o rei e para todo o povo. O enxame de gafanhotos representava a destruição que viria sobre a nação se não houvesse arrependimento e mudança de comportamento. O momento em que os gafanhotos surgiriam era significativo: depois da colheita do rei, quando as pessoas estariam se preparando para a segunda safra. Isso significava que a praga atingiria diretamente a economia do país, causando fome e miséria.

Amós não era um profeta popular. Ele não fazia parte da elite religiosa nem tinha um discurso suave e conciliador. Pelo contrário, suas palavras eram duras e diretas, denunciando os pecados do povo e anunciando a ira de Deus. Ele enfrentou a oposição dos líderes religiosos e políticos, que não queriam ouvir suas palavras de condenação.

Mas Amós não se intimidou. Ele sabia que sua missão era falar a verdade de Deus, mesmo que isso lhe custasse a vida. Ele continuou a pregar a mensagem de juízo e esperança, mostrando que a salvação só poderia vir através do arrependimento e da volta aos caminhos do Senhor.

A profecia do enxame de gafanhotos foi cumprida alguns anos depois, quando uma praga de insetos destruiu grande parte das plantações de Israel. Mas a mensagem de Amós não se limitou a esse evento específico. Sua visão apontava para um juízo maior, que viria sobre a nação se não houvesse mudança de coração e de atitude.

Hoje, a mensagem de Amós continua relevante para nós. Vivemos em um mundo marcado pela injustiça, pela opressão e pela desigualdade. Precisamos ouvir a voz dos profetas que nos chamam ao arrependimento e à transformação. Precisamos reconhecer que a salvação só pode vir através da graça de Deus, que nos chama a viver em justiça e amor.

Versões

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O Senhor Deus me mostrou o seguinte: eis que ele formava uma nuvem de gafanhotos no momento em que começavam a brotar as plantas da entressafra, ou seja, a cultura tardia que vinha depois de concluída a colheita reservada ao rei.

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O Senhor Deus me mostrou numa visão o seguinte: eu vi Deus criar uma praga de gafanhotos. Isso aconteceu quando já começava a crescer o capim que brota depois da colheita que pertence ao rei.