Amós 2:15

15

O arqueiro não manterá a sua posição, o que corre não se livrará, e o cavaleiro não salvará a própria vida.

Significado do Versículo

A passagem de Amós 2:15 faz parte do livro de Amós, um profeta do século VIII a.C. que pregou para o reino do Norte de Israel.

O arqueiro mencionado na passagem é um soldado que usa um arco e flechas como arma.

A posição que o arqueiro não manterá é a posição de defesa.

O que corre não se livrará porque não há lugar seguro para fugir.

O cavaleiro mencionado na passagem é um soldado que luta a cavalo.

O cavaleiro era uma figura importante na época de Amós, pois representava a força militar e a capacidade de conquistar territórios.

O cavaleiro não salvará a própria vida porque não há escapatória diante do julgamento divino.

A mensagem principal da passagem é que ninguém pode escapar do julgamento de Deus.

Essa mensagem pode ser aplicada à vida cotidiana como um lembrete de que nossas ações têm consequências e que devemos ser responsáveis por elas.

A passagem de Amós 2:15 está relacionada a outras passagens bíblicas que falam sobre o julgamento de Deus, como o livro de Apocalipse.

Explicação de Amós 2:15

A Profecia do Arqueiro, Corredor e Cavaleiro

Amós, um pastor de ovelhas de Judá, foi chamado por Deus para profetizar contra as nações vizinhas de Israel e Judá. Em sua mensagem, ele denunciou a injustiça social, a opressão dos pobres e a idolatria. No capítulo 2 de seu livro, Amós pronuncia juízo contra Moabe, Amom, Edom e Filístia, por causa de seus crimes e pecados. Mas é o verso 15 que chama a atenção pela sua linguagem poética e impactante.

Nesse versículo, Amós descreve três tipos de guerreiros que não conseguirão escapar do julgamento divino. O arqueiro, que é habilidoso em atirar flechas, não conseguirá manter sua posição de defesa. O corredor, que é rápido em fugir, não conseguirá se livrar da perseguição. E o cavaleiro, que é forte e valente, não conseguirá salvar a própria vida em batalha. Essa imagem de impotência diante do poder de Deus é uma advertência para todos os que confiam em suas próprias habilidades e forças.

Mas qual é o contexto histórico e cultural por trás dessa profecia? Sabemos que os arqueiros eram muito valorizados nas guerras antigas, pois podiam atacar a distância e causar danos significativos ao inimigo. No entanto, eles também eram vulneráveis a ataques de perto, quando não podiam usar suas flechas com eficácia. Já os corredores eram usados para enviar mensagens e buscar ajuda em caso de emergência. Eles podiam ser muito úteis em situações de perigo, mas também podiam ser capturados ou mortos facilmente. Por fim, os cavaleiros eram os guerreiros mais temidos e respeitados, pois podiam se mover rapidamente no campo de batalha e atacar com lanças e espadas. No entanto, eles também podiam ser derrubados do cavalo e ficar vulneráveis ao ataque inimigo.

Ao usar essas três figuras de linguagem, Amós está mostrando que nenhum tipo de habilidade ou estratégia humana pode salvar alguém da ira divina. O julgamento de Deus é imparcial e justo, e ninguém pode escapar dele por seus próprios méritos. Essa mensagem é relevante para todas as épocas e culturas, pois nos lembra que nossa confiança deve estar em Deus, não em nossas próprias habilidades ou recursos.

Em resumo, a profecia do arqueiro, corredor e cavaleiro é uma imagem poética e impactante do julgamento divino sobre as nações que se rebelam contra Deus. Ela nos lembra da nossa fragilidade e dependência de Deus, e nos incentiva a confiar nele em todas as circunstâncias.

Versões

15

Os que manejam o arco não resistirão, os mais velozes não conseguirão fugir, e os que vão montados a cavalo não conseguirão salvar a sua vida.

15

Os homens armados de arcos e flechas não vencerão, e não escaparão com vida nem os que fugirem a pé, nem os que fugirem montados a cavalo.