2 Reis 12:5

A história da coleta de fundos para a reforma do templo

Um dia, o rei de Judá, Joás, decidiu que era hora de reformar o templo. Ele convocou todos os sacerdotes e disse que cada um deveria recolher uma quantia em dinheiro para ajudar na obra. Mas como os sacerdotes eram muitos e a quantia necessária era grande, Joás teve uma ideia: ele criou um grupo de tesoureiros, que ficariam encarregados de receber o dinheiro dos sacerdotes e guardar em um cofre especial.

Assim, cada sacerdote recolheu a prata de um dos tesoureiros e entregou para a reforma do templo. Eles fizeram isso com alegria, sabendo que estavam contribuindo para a casa de Deus. E a obra foi realizada com sucesso, graças à generosidade de todos.

Mas essa história não termina aqui. Mais tarde, quando Joás já era um homem velho, ele foi atacado e morto por seus próprios servos. Seu filho, Amazias, assumiu o trono e governou Judá por muitos anos. Mas ele não era tão fiel a Deus quanto seu pai, e acabou sendo derrotado em uma guerra contra Israel.

E o que isso tem a ver com a coleta de fundos para a reforma do templo? Bem, quando Amazias foi deposto e morto, seu filho Uzias assumiu o trono. E ele também decidiu reformar o templo, assim como seu avô Joás havia feito. Mas ele não seguiu o exemplo de seu avô em relação à coleta de fundos: em vez de pedir a colaboração dos sacerdotes, ele usou o dinheiro do tesouro real para a obra.

Isso não foi uma boa ideia. Uzias acabou sendo castigado por Deus por sua arrogância e desobediência, e ficou leproso até o fim de sua vida. Mas a lição que podemos tirar dessa história é que a generosidade e a colaboração são virtudes importantes, tanto na vida pessoal quanto na vida pública. Quando nos unimos para uma causa nobre, podemos realizar grandes coisas. E quando agimos com egoísmo e orgulho, podemos acabar nos prejudicando a nós mesmos e aos outros.