Salmos 129:7

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que não enche as mãos do ceifeiro nem os braços daquele que faz os fardos.

Significado do Versículo

"Não enche as mãos do ceifeiro" significa que o ceifeiro não consegue colher uma grande quantidade de grãos ou colheita.

O ceifeiro mencionado no verso é uma figura simbólica que representa aqueles que trabalham duro para ganhar a vida.

O ceifeiro não é capaz de encher as mãos porque a colheita é escassa ou porque ele não é capaz de colher o suficiente para sustentar a si mesmo e sua família.

"Não encher os braços daquele que faz os fardos" significa que a pessoa responsável por fazer os fardos não consegue produzir uma grande quantidade de trabalho.

A pessoa responsável por fazer os fardos pode ser um trabalhador braçal ou um artesão.

Essa pessoa pode não ser capaz de encher os braços porque o trabalho é difícil ou porque ela não tem os recursos necessários para produzir mais.

O contexto histórico desse verso não é claro, mas pode ter sido escrito durante um período de escassez ou dificuldade econômica.

Esse verso pode nos lembrar da importância de confiar em Deus para prover nossas necessidades, mesmo quando as circunstâncias parecem difíceis.

A mensagem principal do verso é que a vida pode ser difícil e que nem sempre podemos produzir o suficiente para sustentar a nós mesmos e nossas famílias.

Podemos aplicar essa mensagem em nossas vidas lembrando-nos de confiar em Deus para nos ajudar a superar as dificuldades e nos fornecer o que precisamos para viver. Também podemos ser generosos com aqueles que estão lutando para sobreviver, oferecendo ajuda e apoio sempre que possível.

Explicação de Salmos 129:7

A história por trás da passagem bíblica que fala sobre o ceifeiro e o fardo

A passagem bíblica que fala sobre o ceifeiro e o fardo é uma das mais interessantes e enigmáticas do livro de Salmos. Embora seja curta e direta, ela traz consigo uma mensagem poderosa e profunda, que tem sido objeto de reflexão e interpretação por parte de estudiosos e fiéis ao longo dos séculos.

De acordo com alguns comentaristas, a passagem em questão é uma metáfora que representa a luta do povo de Israel contra seus opressores. O ceifeiro seria uma figura simbólica dos inimigos que tentam colher os frutos da terra de Israel, enquanto o fardo seria uma referência à carga pesada que o povo judeu carrega em sua história de perseguição e sofrimento.

Outros estudiosos, no entanto, interpretam a passagem de forma mais literal, vendo nela uma referência aos trabalhadores rurais que colhem os frutos da terra e carregam fardos pesados nas costas. Nesse sentido, a passagem seria uma expressão de solidariedade e compaixão para com aqueles que trabalham duro para sustentar suas famílias e comunidades.

Independentemente da interpretação que se dê à passagem, o fato é que ela tem uma história fascinante por trás de si. Segundo alguns relatos, a passagem teria sido escrita por um poeta anônimo que viveu na época do exílio babilônico, quando os judeus foram deportados para a Mesopotâmia e obrigados a viver longe de sua terra natal.

Nesse contexto de exílio e opressão, a passagem teria sido uma forma de expressar a dor e a angústia do povo judeu diante de sua situação de desespero e desamparo. Ao mesmo tempo, ela teria sido uma forma de afirmar a fé e a esperança em Deus, que seria capaz de libertar o povo de sua condição de escravidão e opressão.

Com o passar dos séculos, a passagem ganhou novas camadas de significado e interpretação, sendo utilizada por diversos movimentos e comunidades religiosas como uma fonte de inspiração e consolo. Para alguns, ela representa a luta contra a opressão e a injustiça social; para outros, a busca por uma vida mais simples e humilde, dedicada ao trabalho e à solidariedade.

Seja qual for a interpretação que se dê à passagem, o fato é que ela continua a ser uma das mais belas e inspiradoras do livro de Salmos. Com suas imagens fortes e sua mensagem de esperança e confiança em Deus, ela nos lembra da importância de mantermos viva a nossa fé e nossa esperança, mesmo diante das adversidades e das dificuldades da vida.

Versões

7

que não enche a mão do ceifeiro, nem os braços daquele que ata os feixes!

7

erva que ninguém colhe, nem leva embora em feixes!