Provérbios 17:28

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Até o insensato passará por sábio, se ficar quieto, e, se contiver a língua, parecerá que tem discernimento.

Significado do Versículo

O provérbio fala sobre a importância de controlar a língua e como isso pode influenciar a percepção que os outros têm de nós.

Insensato é aquele que age sem pensar, que não tem discernimento e que muitas vezes fala sem ponderar as consequências.

Ficar quieto pode fazer alguém parecer sábio porque mostra que a pessoa está pensando antes de falar e que está disposta a ouvir os outros antes de tomar uma posição.

Conter a língua é importante porque as palavras têm poder e podem causar danos irreparáveis. Além disso, falar demais pode revelar nossa ignorância e falta de sabedoria.

O discernimento está relacionado com a contenção da língua porque mostra que a pessoa é capaz de avaliar as situações com calma e ponderação antes de tomar uma decisão ou fazer um comentário.

Algumas pessoas falam demais porque querem chamar a atenção, porque têm dificuldade em controlar suas emoções ou porque não têm consciência do impacto que suas palavras podem ter nos outros.

A sabedoria pode ser adquirida por meio da leitura, da reflexão, da observação e da experiência.

A humildade é fundamental na busca pela sabedoria porque nos permite reconhecer nossas limitações e estar abertos a aprender com os outros.

Podemos aplicar esse provérbio em nossa vida cotidiana sendo mais conscientes do que falamos, pensando antes de falar e evitando fofocas e comentários desnecessários.

A mensagem principal que podemos extrair desse provérbio é que a sabedoria não está apenas naquilo que falamos, mas também no que não falamos. Controlar a língua é uma virtude que pode nos ajudar a sermos mais respeitados e admirados pelos outros.

Explicação de Provérbios 17:28

A sabedoria silenciosa: a história por trás da famosa citação bíblica

O provérbio que diz que "até o insensato passará por sábio, se ficar quieto, e, se contiver a língua, parecerá que tem discernimento" é uma das citações mais conhecidas da Bíblia. Mas poucas pessoas sabem a história por trás dessa frase.

O versículo faz parte do livro de Provérbios, que é uma coleção de ensinamentos e conselhos práticos para a vida. Ele foi escrito por Salomão, um dos reis mais sábios da história de Israel, que pediu a Deus sabedoria para governar seu povo.

O provérbio em questão é uma reflexão sobre a importância do silêncio e da prudência na comunicação. Ele sugere que, mesmo que uma pessoa não seja realmente sábia, ela pode passar essa impressão se souber controlar suas palavras e evitar falar demais.

A ideia por trás desse provérbio é que a sabedoria não está apenas no que se diz, mas também no que se cala. Uma pessoa que fala demais pode acabar revelando sua ignorância ou falta de discernimento, enquanto alguém que sabe ouvir e pensar antes de falar pode parecer mais sábio do que realmente é.

Essa ideia não é exclusiva da Bíblia, é claro. Muitas outras tradições e filosofias valorizam o silêncio e a prudência na comunicação. Mas o provérbio bíblico se tornou famoso por sua simplicidade e clareza, e é frequentemente citado em contextos diversos, desde palestras motivacionais até debates políticos.

Alguns estudiosos também apontam que o provérbio pode ter uma dimensão espiritual, sugerindo que a verdadeira sabedoria vem de Deus e que é preciso estar em sintonia com sua vontade para alcançá-la. Nesse sentido, o silêncio e a prudência seriam uma forma de se conectar com o divino e buscar a sabedoria que vem dele.

Seja qual for a interpretação que se dê ao provérbio, é inegável que ele tem uma mensagem importante para os dias de hoje, em que a comunicação é cada vez mais rápida e superficial. Talvez seja hora de lembrarmos que, às vezes, a melhor coisa que podemos fazer é simplesmente ficar em silêncio e ouvir com atenção, antes de falar ou agir.

Versões

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Até o insensato, quando se cala, é tido por sábio; se fica de boca fechada, passa por inteligente.

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Até um tolo pode passar por sábio e inteligente se ficar calado.