Números 5:13

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e outro homem deitar-se com ela, e isso estiver oculto de seu marido, e a impureza dela não for descoberta, por não haver testemunha contra ela nem tiver ela sido pega no ato;

Significado do Versículo

A passagem faz parte do livro de Números, que relata a jornada dos israelitas pelo deserto após a saída do Egito.

A impureza se refere ao adultério, que é considerado um pecado grave na Bíblia.

A mulher é considerada culpada porque, segundo a lei da época, ela deveria ter resistido ao homem ou gritado por socorro.

A falta de testemunhas torna difícil provar a culpa da mulher e, portanto, a punição não pode ser aplicada.

A punição para a mulher e o homem que cometeram adultério é a morte por apedrejamento.

A impureza da mulher é considerada um pecado contra Deus porque ela quebrou o pacto de fidelidade conjugal.

A passagem pode ser aplicada para enfatizar a importância da fidelidade conjugal e da honestidade em um relacionamento.

Diferentes religiões interpretam essa passagem de maneiras diferentes, mas geralmente concordam que o adultério é um pecado grave.

A fidelidade conjugal é considerada um valor importante na Bíblia porque representa o compromisso entre duas pessoas e a honra do pacto matrimonial.

Essa passagem se relaciona com outras passagens que falam sobre o adultério, como os Dez Mandamentos, que proíbem o adultério e a cobiça.

Explicação de Números 5:13

A Consequência da Infidelidade Escondida

Em um tempo remoto, em uma terra distante, vivia um povo que seguia fielmente as leis divinas. Entre essas leis, havia uma que tratava da infidelidade conjugal. Segundo ela, se uma mulher traísse o marido e isso não fosse descoberto, ela ainda assim seria punida se, mais tarde, confessasse o seu erro. Isso porque, na ausência de testemunhas, a única forma de provar a infidelidade seria através de um ritual que envolvia água amarga e uma maldição.

Esse ritual, descrito no versículo Números 5:13, era realizado pelo sacerdote em um local sagrado. A mulher acusada de infidelidade deveria beber a água amarga, que, segundo a crença, faria com que seu ventre inchar e suas coxas definhar. Se ela fosse realmente culpada, a maldição se cumpriria e ela seria exposta perante a comunidade. Caso contrário, ela seria absolvida e poderia continuar sua vida normalmente.

No entanto, o versículo também menciona um cenário em que a infidelidade não é descoberta. Se a mulher trair o marido e ninguém souber, ela ainda assim será punida se, em algum momento, confessar o seu erro. Isso porque a lei divina valoriza a honestidade e a transparência acima de tudo. Se a mulher esconder a sua infidelidade, ela estará vivendo uma mentira e, portanto, estará impura.

Essa lei pode parecer injusta ou ultrapassada para muitas pessoas nos dias de hoje, mas é importante lembrar que ela foi criada em um contexto cultural e religioso muito diferente do nosso. Naquela época, a fidelidade conjugal era vista como um valor fundamental para a estabilidade da sociedade e para a honra da família. A infidelidade era considerada um pecado grave, tanto para homens quanto para mulheres, e deveria ser punida de forma justa e equilibrada.

Além disso, é importante lembrar que a lei não era aplicada de forma arbitrária ou cruel. O ritual da água amarga só era realizado em casos extremos, quando não havia outra forma de provar a culpa ou a inocência da mulher. E mesmo nesses casos, a punição não era física, mas sim simbólica. A maldição não causava nenhum dano real à mulher, mas servia como um sinal para a comunidade de que ela havia transgredido as leis divinas.

Em resumo, o versículo Números 5:13 trata de uma lei antiga que buscava preservar a fidelidade conjugal e a honestidade pessoal. Embora possa parecer estranha ou injusta para nós, é importante lembrar que ela foi criada em um contexto cultural e religioso muito diferente do nosso. Mais do que isso, ela nos convida a refletir sobre a importância da transparência e da sinceridade em nossas relações pessoais e sociais.

Versões

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de maneira que algum homem tenha tido relações com ela, e for oculto aos olhos de seu marido, e ela o tiver ocultado, havendo-se ela contaminado, e contra ela não houver testemunha, e não for surpreendida em flagrante,

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e tenha relações sexuais com outro homem, tornando-se assim impura . O marido não sabe disso, pois não houve testemunhas, e ela não foi apanhada no ato;