Números 35:28

28

O acusado deverá permanecer em sua cidade de refúgio até a morte do sumo sacerdote; somente depois da morte do sumo sacerdote poderá voltar à sua propriedade.

Significado do Versículo

Uma cidade de refúgio era um lugar seguro para alguém que havia cometido um crime acidentalmente.

Alguém precisaria ir para uma cidade de refúgio para evitar ser morto por vingança.

Havia seis cidades de refúgio na época em que este versículo foi escrito.

O sumo sacerdote era o líder religioso mais importante do povo de Israel.

O acusado tinha que permanecer na cidade de refúgio até a morte do sumo sacerdote para garantir que não seria morto por vingança.

Depois da morte do sumo sacerdote, o acusado poderia voltar à sua propriedade.

O acusado era tratado com respeito e proteção na cidade de refúgio.

Se o acusado deixasse a cidade de refúgio antes da morte do sumo sacerdote, ele corria o risco de ser morto por vingança.

Se o acusado fosse considerado culpado, ele seria punido de acordo com a lei.

Essa lei ajudou a garantir que a justiça fosse feita sem permitir que a vingança pessoal se tornasse uma norma na sociedade.

Explicação de Números 35:28

A história da lei que determina a permanência do acusado em sua cidade de refúgio até a morte do sumo sacerdote

Na época em que a lei foi criada, as cidades de refúgio eram lugares onde as pessoas que haviam cometido um crime sem intenção de matar poderiam se refugiar e estar seguras de vingança por parte dos familiares da vítima. Essas cidades eram estrategicamente localizadas em diferentes partes do território para que fossem acessíveis a todos.

A lei determinava que o acusado deveria permanecer na cidade de refúgio até a morte do sumo sacerdote. Isso acontecia porque acreditava-se que o sumo sacerdote era o único capaz de interceder junto a Deus em favor do acusado. Além disso, a morte do sumo sacerdote simbolizava o fim de uma era e o início de outra, o que significava que a pessoa que havia cometido o crime já havia pago pelo que fez e poderia recomeçar sua vida.

Durante o período em que o acusado permanecia na cidade de refúgio, ele era obrigado a trabalhar e contribuir para a comunidade. Isso era uma forma de mostrar que ele estava arrependido pelo que havia feito e que estava disposto a se redimir. Além disso, essa contribuição ajudava a manter a cidade de refúgio em funcionamento e a garantir a segurança de todos que estavam lá.

Quando o sumo sacerdote morria, o acusado era liberado e podia voltar para sua propriedade. No entanto, ele ainda precisava estar atento, pois se algum parente da vítima o encontrasse fora da cidade de refúgio, poderia matá-lo sem ser punido. Por isso, muitas vezes, o acusado preferia permanecer na cidade de refúgio mesmo após a morte do sumo sacerdote.

Essa lei era uma forma de garantir a justiça e a segurança para todos os envolvidos. O acusado tinha a oportunidade de se redimir e recomeçar sua vida, enquanto a família da vítima tinha a certeza de que a justiça seria feita. Além disso, a cidade de refúgio era um lugar onde todos podiam conviver em paz e segurança, independentemente de suas diferenças.

Hoje em dia, essa lei não é mais aplicada da mesma forma, mas ainda é possível aprender muito com ela. Ela nos ensina sobre a importância do arrependimento, da justiça e da convivência pacífica entre as pessoas.

Versões

28

Pois deve ficar na sua cidade de refúgio até a morte do sumo sacerdote; porém, depois da morte deste, o homicida voltará à terra da sua posse.

28

O homem que matou alguém deverá ficar na sua cidade de refúgio até a morte do Grande Sacerdote, mas depois poderá voltar para a sua casa.