Números 35:15

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As seis cidades servirão de refúgio para os israelitas, para os estrangeiros residentes e para quaisquer outros estrangeiros que vivam entre eles, para que todo aquele que tiver matado alguém sem intenção possa fugir para lá.

Significado do Versículo

As seis cidades mencionadas são: Bezer, Ramote, Golan, Quedes, Siquém e Hebrom.

O propósito dessas cidades é servir como refúgio para aqueles que mataram alguém sem intenção.

Israelitas, estrangeiros residentes e quaisquer outros estrangeiros que vivam entre eles podem buscar refúgio nessas cidades.

"Matar alguém sem intenção" significa que a pessoa não tinha a intenção de matar, mas acabou causando a morte de alguém por acidente ou negligência.

Os líderes da comunidade decidem se um caso é considerado "matar sem intenção".

A pessoa que busca refúgio nessas cidades fica protegida de vingança ou punição por parte dos parentes da vítima.

A segurança da pessoa que busca refúgio nessas cidades é garantida pelos líderes da comunidade e pelos habitantes locais.

Os estrangeiros residentes também podem buscar refúgio nessas cidades porque fazem parte da comunidade e têm os mesmos direitos e proteções que os israelitas.

Os líderes da comunidade têm a responsabilidade de garantir que o sistema de refúgio funcione corretamente e que as pessoas que buscam refúgio sejam protegidas.

Explicação de Números 35:15

A história da proteção para aqueles que mataram sem intenção

Em uma época em que a vingança era comum, a lei divina foi dada para proteger aqueles que mataram sem intenção. O versículo Números 35:15 estabelece que seis cidades seriam designadas como refúgio para qualquer pessoa que tivesse cometido um homicídio não intencional. Essas cidades eram um lugar seguro para que o assassino pudesse fugir da vingança dos familiares da vítima.

A história começa com Moisés, o líder dos israelitas, recebendo instruções de Deus para estabelecer essas cidades de refúgio. O objetivo era garantir que a justiça fosse feita, mas sem permitir que a vingança fosse levada a cabo. A lei divina estabelecia que o assassino deveria ser julgado e, se considerado culpado, deveria cumprir uma pena adequada. No entanto, se a morte tivesse sido acidental, o assassino deveria ser protegido da vingança dos familiares da vítima.

As seis cidades de refúgio foram estabelecidas em pontos estratégicos em todo o território de Israel, de modo que qualquer pessoa pudesse chegar a uma delas em um dia de viagem. Essas cidades eram administradas pelos levitas, a tribo sacerdotal de Israel, que eram responsáveis por garantir a justiça e a proteção dos refugiados.

A lei divina também estabelecia que, se o assassino deixasse a cidade de refúgio antes do julgamento, ele seria considerado culpado e sujeito à vingança. No entanto, se ele permanecesse na cidade de refúgio até o julgamento, seria julgado de acordo com a lei e, se considerado inocente, poderia retornar à sua vida normal.

Essa lei divina era uma demonstração da misericórdia de Deus e de sua preocupação com a justiça. Ela também estabelecia a importância da vida humana e a necessidade de proteger aqueles que mataram sem intenção. Além disso, a lei divina também estabelecia a importância da justiça e da punição adequada para aqueles que cometiam crimes.

Hoje em dia, a lei divina não é mais aplicada da mesma forma que era na época de Moisés. No entanto, a mensagem de misericórdia, justiça e proteção da vida humana ainda é relevante e importante. A história da proteção para aqueles que mataram sem intenção é uma lembrança da importância desses valores e da necessidade de proteger aqueles que são vulneráveis.

Versões

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Estas seis cidades serão de refúgio para os filhos de Israel, e para o estrangeiro, e para o que se hospedar no meio deles, para que, nelas, se acolha aquele que matar alguém involuntariamente.

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Essas seis cidades serão de refúgio, tanto para os israelitas como para os estrangeiros que moram com vocês, seja só por algum tempo, seja para sempre. Quem tiver matado alguém sem querer ou por engano poderá ficar refugiado ali.