Números 29:19

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Ofereçam também um bode como sacrifício pelo pecado, além do holocausto diário com a oferta de cereal e com a oferta derramada.

Significado do Versículo

O holocausto diário era um sacrifício de animal queimado completamente no altar como uma oferta a Deus.

A oferta de cereal era uma oferta de grãos ou farinha queimada no altar como uma oferta a Deus.

A oferta derramada era uma oferta de vinho ou azeite derramado no altar como uma oferta a Deus.

O bode era oferecido como um sacrifício pelo pecado para expiar os pecados do povo.

O propósito do sacrifício pelo pecado era purificar o povo de seus pecados e restaurar sua comunhão com Deus.

Os sacerdotes eram responsáveis por oferecer esses sacrifícios em nome do povo.

Os sacrifícios eram realizados no altar do templo, seguindo as instruções específicas de Deus.

Os animais sacrificados eram queimados no altar como uma oferta a Deus.

Deus exigia esses sacrifícios como uma forma de expiação pelos pecados do povo e para restaurar sua comunhão com Ele.

Explicação de Números 29:19

A importância do sacrifício de um bode como expiação pelo pecado

Na tradição judaica, o sacrifício de animais era uma prática comum para expiar pecados e agradar a Deus. O livro de Números, no capítulo 29, versa sobre as ofertas que deveriam ser feitas durante as festas religiosas. Em um dos versículos, é mencionado que além do holocausto diário com a oferta de cereal e com a oferta derramada, também deveria ser oferecido um bode como sacrifício pelo pecado.

A história por trás dessa referência bíblica remonta à época em que o povo de Israel estava no deserto, após ter sido libertado da escravidão no Egito. Deus havia estabelecido uma série de leis e mandamentos para que o povo pudesse viver em harmonia e adorá-lo de forma correta. Uma dessas leis dizia que todo pecado deveria ser expiado por meio de um sacrifício.

O bode era um animal considerado impuro e, por isso, era usado como símbolo do pecado. Ao oferecer um bode como sacrifício, o povo reconhecia seus erros e pedia perdão a Deus. O sacrifício era feito pelo sacerdote, que colocava as mãos sobre a cabeça do animal e confessava os pecados do povo. Em seguida, o bode era morto e seu sangue era derramado no altar como sinal de expiação.

Essa prática de sacrifício de animais foi mantida pelos judeus por muitos séculos, até a destruição do Templo de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C. Com a perda do Templo, os sacrifícios foram interrompidos e a tradição judaica passou a se concentrar na oração e no estudo da Torá.

No entanto, a referência bíblica a respeito do sacrifício de um bode como expiação pelo pecado ainda é lembrada pelos judeus durante as festas religiosas, como a Páscoa e o Yom Kippur. Nessas ocasiões, é feita uma leitura da Torá que menciona o sacrifício de animais como forma de expiação.

Apesar de muitos considerarem essa prática bárbara e desumana, é importante entender que ela fazia parte da cultura e da religião de um povo que vivia em uma época muito diferente da nossa. Para os judeus, o sacrifício de animais era uma forma de se aproximar de Deus e de reconhecer a importância da expiação dos pecados. Mesmo que essa prática não seja mais realizada hoje em dia, a referência bíblica a respeito do sacrifício de um bode como expiação pelo pecado ainda é lembrada e estudada pelos judeus como parte de sua história e tradição religiosa.

Versões

19

e um bode, para oferta pelo pecado, além do holocausto contínuo, a correspondente oferta de cereais e a libação que acompanha.

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Junto com eles, deem também as outras ofertas que são exigidas para o primeiro dia.