Mateus 27:15

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Por ocasião da festa era costume do governador soltar um prisioneiro escolhido pela multidão.

Significado do Versículo

A ocasião da festa mencionada em Mateus 27:15 era a Páscoa.

O governador na época em que essa passagem foi escrita era Pôncio Pilatos.

O governador costumava soltar um prisioneiro durante essa festa como um gesto de boa vontade para com o povo judeu.

O prisioneiro escolhido era selecionado por meio de uma votação popular.

O nome do prisioneiro mencionado em Mateus 27:15 era Barrabás.

O povo escolheu Barrabás para ser solto em vez de Jesus porque os líderes religiosos haviam influenciado a multidão a pedir a libertação de Barrabás.

Pilatos ficou surpreso com a escolha do povo e tentou convencê-los a escolher Jesus em vez de Barrabás.

A escolha de Barrabás em vez de Jesus se relaciona com a crucificação de Jesus porque mostra como as pessoas preferiram um criminoso em vez do Filho de Deus.

O significado espiritual dessa passagem para os cristãos é que Jesus foi escolhido para morrer em nosso lugar, mesmo que merecêssemos a punição. Isso demonstra o amor e a graça de Deus para conosco.

Explicação de Mateus 27:15

A tradição do governador em soltar um prisioneiro escolhido pela multidão durante a festa

Durante a época em que a região da Judeia era governada pelo Império Romano, era comum que o governador da província realizasse uma cerimônia durante a Páscoa judaica. Essa cerimônia consistia em soltar um prisioneiro escolhido pela multidão. Essa tradição era uma forma de demonstrar a benevolência do governador e também de agradar a população judaica, que era majoritária na região.

De acordo com o evangelho de Mateus, durante a Páscoa em que Jesus foi crucificado, o governador Pôncio Pilatos estava prestes a realizar a cerimônia de soltura de um prisioneiro. Naquele ano, havia dois prisioneiros que poderiam ser escolhidos: um chamado Barrabás, que era um ladrão e assassino, e Jesus, que havia sido preso pelos líderes religiosos por blasfêmia.

Pilatos, que sabia que Jesus era inocente, tentou convencer a multidão a escolher Jesus para ser solto. No entanto, os líderes religiosos haviam incitado a população a pedir a soltura de Barrabás. Assim, quando Pilatos perguntou à multidão qual dos dois prisioneiros deveria ser solto, a resposta foi unânime: Barrabás.

Pilatos, então, lavou as mãos em sinal de inocência e entregou Jesus para ser crucificado. Essa cena é uma das mais emblemáticas da história cristã e é lembrada todos os anos durante a celebração da Páscoa.

A tradição de soltar um prisioneiro durante a Páscoa continuou por muitos anos após a morte de Jesus. No entanto, com o passar do tempo, a cerimônia perdeu o seu significado original e se tornou apenas uma formalidade. Atualmente, não há mais essa tradição durante a celebração da Páscoa em Israel.

O versículo de Mateus 27:15 é importante porque mostra como a multidão foi manipulada pelos líderes religiosos para pedir a soltura de Barrabás em vez de Jesus. Além disso, a cena é uma demonstração clara da injustiça que Jesus sofreu ao ser condenado à morte mesmo sendo inocente. Por isso, essa passagem é lembrada pelos cristãos como um exemplo da importância da justiça e da verdade.

Versões

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Ora, por ocasião da festa, o governador costumava soltar ao povo um preso, conforme eles quisessem.

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Em toda Festa da Páscoa , Pilatos costumava soltar um dos presos, a pedido do povo.