Levítico 22:11

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Mas, se um sacerdote comprar um escravo, ou se um escravo nascer em sua casa, esse escravo poderá comer do seu alimento.

Significado do Versículo

Essa passagem é dirigida aos sacerdotes da tribo de Levi.

Essa passagem foi escrita durante o período em que os israelitas estavam no deserto, após a saída do Egito.

Essa passagem destaca a importância da hospitalidade e da generosidade dos sacerdotes em relação aos seus escravos.

Um sacerdote poderia comprar um escravo para ajudá-lo em suas tarefas diárias ou para servir como um assistente pessoal.

Na sociedade bíblica, os escravos eram considerados propriedade e não tinham direitos legais.

Essa passagem mostra que os sacerdotes eram responsáveis pelo bem-estar de seus escravos e que deveriam tratá-los com respeito e dignidade.

Na sociedade bíblica, a alimentação era vista como um meio de comunhão e de comunicação com Deus.

Essa passagem se relaciona com outras passagens bíblicas que enfatizam a importância da alimentação como um meio de comunhão com Deus.

A mensagem principal dessa passagem é que os sacerdotes devem tratar seus escravos com respeito e generosidade, incluindo-os em suas refeições.

Essa passagem pode ser aplicada à vida moderna, lembrando-nos da importância de tratar todas as pessoas com respeito e dignidade, independentemente de sua posição social ou econômica.

Explicação de Levítico 22:11

A história da permissão alimentar para escravos de sacerdotes

No livro sagrado da Bíblia, há diversas passagens que abordam a relação entre mestres e escravos. Uma dessas passagens é encontrada em Levítico 22:11, que trata sobre a permissão alimentar para escravos de sacerdotes.

De acordo com o versículo, se um sacerdote comprar um escravo ou se um escravo nascer em sua casa, esse escravo poderá comer do alimento do sacerdote. Essa permissão era uma exceção à regra geral de que os escravos deveriam se alimentar apenas do que era fornecido pelo seu mestre.

A história por trás dessa permissão remonta ao período em que os sacerdotes eram responsáveis por oferecer sacrifícios e cuidar do templo. Como parte de suas funções, eles recebiam ofertas de alimentos e animais dos fiéis, que eram utilizados nos rituais religiosos.

No entanto, nem todos os alimentos oferecidos eram considerados puros o suficiente para serem consumidos pelos sacerdotes. Por isso, eles precisavam seguir regras rígidas de pureza alimentar, que incluíam a proibição de comer alimentos contaminados ou oferecidos por pessoas impuras.

Nesse contexto, a permissão para que os escravos de sacerdotes pudessem comer do alimento do seu mestre era uma forma de garantir que esses alimentos não fossem desperdiçados. Além disso, essa permissão também era uma forma de reconhecer a importância dos escravos na vida dos sacerdotes, que muitas vezes dependiam deles para realizar suas tarefas diárias.

Embora essa permissão seja específica para os sacerdotes, ela também pode ser interpretada como um exemplo de como a Bíblia valoriza a igualdade e a justiça social. Ao permitir que os escravos de sacerdotes pudessem comer do alimento do seu mestre, a Bíblia reconhece a importância da dignidade e do respeito aos direitos humanos, independentemente da posição social ou econômica de uma pessoa.

Em resumo, a permissão alimentar para escravos de sacerdotes encontrada em Levítico 22:11 é uma das muitas passagens da Bíblia que abordam a relação entre mestres e escravos. Embora seja específica para os sacerdotes, ela pode ser interpretada como um exemplo de como a Bíblia valoriza a igualdade e a justiça social, reconhecendo a importância da dignidade e do respeito aos direitos humanos.

Versões

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Mas, se o sacerdote comprar algum escravo com o seu dinheiro, este poderá comer delas; os que nascerem na casa do sacerdote, estes poderão comer do seu pão.

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Mas os escravos do sacerdote, tanto os que ele comprou como os que nascerem na sua casa, poderão comer dessas ofertas.