Levítico 11:6

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A lebre, embora rumine, não tem casco fendido; considerem-na impura.

Significado do Versículo

A lebre é um animal mamífero que pertence à família Leporidae.

Ruminação é o processo de regurgitação e re-mastigação de alimentos no estômago de um animal.

Casco fendido é um casco dividido em duas partes distintas, como o dos bovinos e ovinos.

A lebre é considerada impura porque não tem casco fendido, conforme descrito na lei alimentar de Levítico.

A ruminação não é suficiente para tornar um animal puro porque a lei alimentar de Levítico exige tanto a ruminação quanto o casco fendido para que um animal seja considerado puro.

O casco fendido é importante porque é um sinal de que o animal é capaz de digerir alimentos de forma eficiente e, portanto, é mais saudável para consumo humano.

A lei alimentar de Levítico foi dada para proteger a saúde e a santidade do povo de Deus, e a classificação de animais como impuros não significa que eles sejam intrinsecamente maus ou inferiores.

Embora a lei alimentar de Levítico não seja obrigatória para os cristãos, ela ainda pode ser útil para orientar escolhas alimentares saudáveis e para lembrar a importância da santidade e separação de Deus.

O propósito das leis alimentares em Levítico era proteger a saúde e a santidade do povo de Deus, além de ensinar-lhes a importância da obediência e da separação de Deus.

Explicação de Levítico 11:6

A história da proibição de comer lebres segundo a Bíblia

Na Bíblia, há diversas passagens que tratam de alimentação e dieta. Uma delas é Levítico 11:6, que proíbe o consumo da lebre. O motivo? Embora ela rume, não tem casco fendido, o que a torna impura.

Essa proibição faz parte das leis alimentares do Antigo Testamento, que estabeleciam quais animais eram considerados limpos e quais eram impuros. A ideia por trás dessas leis era manter a pureza do povo de Israel, que deveria ser separado e distinto das outras nações.

A lebre, por não ter casco fendido, era considerada impura, assim como o porco e outros animais. A ruminância, ou seja, a capacidade de regurgitar e mastigar novamente o alimento, não era suficiente para torná-la aceitável para o consumo.

Essa proibição, no entanto, não se limitava apenas à alimentação. A lebre também era considerada impura para outras finalidades, como sacrifícios e ofertas. Ainda assim, a lebre não era o único animal proibido. A lista incluía também o camelo, o coelho, a águia, o abutre, a gralha e outros.

Essas leis alimentares foram mantidas pelos judeus por muitos séculos, mesmo após a destruição do Templo de Jerusalém e a dispersão do povo pelo mundo. No entanto, com o passar do tempo, muitas dessas leis foram sendo reinterpretadas ou abandonadas, especialmente após a chegada do cristianismo.

Hoje em dia, a proibição de comer lebres não é mais seguida pela maioria dos judeus, que consideram essas leis como parte de uma época específica da história do povo de Israel. No entanto, algumas comunidades mais ortodoxas ainda mantêm essas tradições, seguindo à risca as leis alimentares do Antigo Testamento.

De qualquer forma, a proibição de comer lebres é um exemplo interessante de como a religião pode influenciar a alimentação e a cultura de um povo. Mesmo que essa proibição não seja mais seguida por muitos, ela ainda faz parte da história e da tradição judaica, e é um lembrete da importância da pureza e da separação para esse povo.

Versões

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a lebre, porque rumina, mas não tem casco dividido; esta será impura para vocês.

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Mas não poderão comer camelos, coelhos selvagens ou lebres, pois esses animais ruminam, mas não têm casco dividido. Para vocês esses animais são impuros .