Jó 31:32

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sendo que nenhum estrangeiro teve que passar a noite na rua, pois a minha porta sempre esteve aberta para o viajante;

Significado do Versículo

Jó está fazendo uma declaração final de sua inocência antes de Deus.

O "eu" é Jó.

Na cultura antiga, era considerado um dever hospedar viajantes e estrangeiros. Não fazê-lo era visto como uma violação da justiça e da hospitalidade.

Isso significa que Jó sempre estava disposto a ajudar os viajantes que precisavam de um lugar para ficar.

Jó acreditava que ajudar os viajantes era um dever moral e uma forma de praticar a justiça.

A justiça de Deus exige que sejamos hospitaleiros e generosos com os outros.

Podemos aprender que a justiça não se limita a evitar o mal, mas também inclui fazer o bem.

Podemos aplicar essa lição em nossas próprias vidas, sendo hospitaleiros e generosos com os outros.

Essa declaração de Jó pode ser vista como uma expressão de sua fé em Deus e sua crença de que a justiça é um valor fundamental em sua relação com Deus e com os outros.

Explicação de Jó 31:32

A hospitalidade de Jó: a história por trás da porta sempre aberta

Jó era um homem rico e bem-sucedido, mas também era conhecido por sua generosidade e hospitalidade. Ele sempre abria as portas de sua casa para os viajantes que precisavam de um lugar para descansar e se alimentar. Essa atitude era comum na época, mas Jó levava isso a sério e fazia questão de oferecer o melhor que podia.

Um dia, Jó fez um juramento diante de Deus, afirmando que nunca havia negado ajuda a ninguém e que sempre havia recebido bem os estrangeiros que passavam por sua casa. Ele disse: "sendo que nenhum estrangeiro teve que passar a noite na rua, pois a minha porta sempre esteve aberta para o viajante;". Essa frase se tornou uma referência bíblica e é lembrada até hoje como um exemplo de hospitalidade e bondade.

Mas por que Jó era tão generoso? A resposta pode estar em sua própria história. Jó havia passado por muitas provações em sua vida, incluindo a perda de seus filhos, de sua riqueza e de sua saúde. Ele sabia o que era sofrer e precisar da ajuda dos outros. Por isso, ele se colocava no lugar dos viajantes que passavam por sua casa e fazia o possível para ajudá-los.

Além disso, Jó acreditava que a hospitalidade era um dever sagrado. Na época, acreditava-se que os viajantes eram enviados por Deus e que ajudá-los era uma forma de servir ao próprio Deus. Jó levava essa crença a sério e fazia questão de tratar seus hóspedes com respeito e carinho.

A história de Jó e sua porta sempre aberta nos ensina muito sobre a importância da generosidade e da hospitalidade. Mesmo em tempos difíceis, devemos sempre estar dispostos a ajudar os outros e a oferecer o melhor que pudermos. Afinal, como Jó afirmou em seu juramento, "se eu escondi o meu pecado como Adão, cobrindo a minha culpa como ele fazia, então tenha eu medo da multidão, e despreze a afronta dos povos".

Hoje em dia, a frase "minha porta sempre esteve aberta para o viajante" é lembrada como um símbolo de hospitalidade e acolhimento. Ela nos lembra que devemos sempre estar dispostos a ajudar os outros, independentemente de sua origem ou situação. E, como Jó, devemos fazer isso com amor e respeito, sabendo que estamos servindo a Deus ao ajudar os outros.

Versões

32

— pois o estrangeiro não pernoitava na rua; as minhas portas estavam sempre abertas para os viajantes! —;

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Nunca deixei um estrangeiro dormir na rua; os viajantes sempre se hospedaram na minha casa.