Jó 22:18

18

Contudo, foi ele que encheu de bens as casas deles; por isso fico longe do conselho dos ímpios.

Significado do Versículo

O "ele" mencionado no versículo se refere a Deus.

"Eles" são os ímpios mencionados no versículo.

"Encheu de bens" significa que Deus abençoou os ímpios com riquezas materiais.

Os "ímpios" mencionados no versículo são aqueles que não seguem a vontade de Deus e vivem uma vida pecaminosa.

O autor do versículo fica longe do conselho dos ímpios porque eles não têm a sabedoria e a orientação de Deus em suas vidas.

O contexto deste versículo é a discussão entre Jó e seus amigos sobre a razão do sofrimento de Jó.

A mensagem geral deste capítulo de Jó é que Deus é justo e recompensa aqueles que o seguem, enquanto os ímpios serão punidos.

Este versículo enfatiza que Deus é o provedor de todas as coisas, mesmo para aqueles que não o seguem.

Este versículo é importante porque destaca a soberania de Deus e sua capacidade de abençoar até mesmo aqueles que não o seguem.

Este versículo pode ser aplicado à vida cristã hoje, lembrando-nos de que Deus é o provedor de todas as coisas e que devemos buscar sua orientação e sabedoria em nossas vidas.

Explicação de Jó 22:18

A história por trás da frase que fala sobre a prosperidade dos ímpios

Há uma passagem bíblica que fala sobre a prosperidade dos ímpios e como isso pode ser um obstáculo para a vida espiritual. Essa frase, que se encontra no livro de Jó, capítulo 22, versículo 18, tem sido objeto de muitas reflexões ao longo dos séculos. Mas qual é a história por trás dessa referência?

Jó era um homem justo e temente a Deus, que vivia na terra de Uz. Ele tinha uma família grande e próspera, com muitos filhos e muitos bens. No entanto, um dia, Satanás desafiou a Deus, dizendo que Jó só era fiel porque tinha tudo o que queria. Deus permitiu que Satanás testasse Jó, tirando-lhe tudo o que tinha, inclusive seus filhos e sua saúde. Jó, apesar de tudo, manteve sua fé em Deus e não amaldiçoou o Senhor.

No capítulo 22 do livro de Jó, um dos amigos de Jó, Elifaz, tenta convencê-lo de que ele deve ter feito algo errado para merecer tanto sofrimento. Elifaz argumenta que Deus não castiga os justos, mas sim os ímpios, e que Jó deve estar sendo punido por algum pecado oculto. Ele diz que Jó deve se arrepender e buscar a Deus, para que possa ser restaurado.

No versículo 18, Elifaz afirma que Deus é quem encheu de bens as casas dos ímpios, e que por isso ele se afasta do conselho deles. Ele sugere que Jó deve fazer o mesmo, para não ser contaminado pela impiedade dos ímpios. No entanto, essa afirmação é questionável, pois não é verdade que todos os ímpios são prósperos, nem que todos os justos são pobres.

De fato, a história de Jó mostra que a prosperidade material não é um sinal de bênção divina, nem a pobreza é um sinal de maldição. Jó era um homem justo e temente a Deus, mas perdeu tudo o que tinha. Seus amigos, ao tentarem explicar seu sofrimento, acabaram cometendo o erro de julgar a Deus e de julgar Jó. No final, Deus mesmo apareceu a Jó e lhe mostrou que seu amor e sua justiça vão além das aparências.

Assim, a referência bíblica de Jó 22:18 deve ser entendida no contexto da história de Jó e dos debates teológicos que ela suscitou. Ela nos lembra que a sabedoria humana é limitada e que devemos confiar em Deus, mesmo quando não entendemos seus caminhos. Além disso, ela nos alerta para o perigo de nos deixarmos seduzir pela riqueza e pelo poder, em detrimento da nossa vida espiritual.

Versões

18

Contudo, foi Deus quem encheu de bens as casas deles. Longe de mim o conselho dos ímpios!

18

Foi Deus quem encheu de coisas boas as casas dos maus, porém eu não quero pensar como eles.