Jeremias 41:9

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A cisterna na qual ele jogou os corpos dos homens que havia matado, juntamente com o de Gedalias, tinha sido cavada pelo rei Asa para defender-se de Baasa, rei de Israel. Ismael, filho de Netanias, encheu-a com os mortos.

Significado do Versículo

Gedalias era o governador judeu nomeado pelo rei da Babilônia após a queda de Jerusalém.

Ismael, filho de Netanias, era um judeu que se opôs à nomeação de Gedalias como governador.

Ismael matou Gedalias por inveja e ambição política.

Ismael matou cerca de 70 pessoas.

Ismael jogou os corpos na cisterna para escondê-los e evitar que fossem encontrados.

Uma cisterna é um reservatório de água subterrâneo.

O rei Asa foi um dos reis de Judá, que reinou de 911 a.C. a 870 a.C.

Baasa foi um dos reis de Israel, que reinou de 908 a.C. a 886 a.C.

O rei Asa cavou a cisterna como uma medida defensiva contra Baasa, rei de Israel.

O contexto histórico de Jeremias 41:9 é o período pós-exílio babilônico, quando a Judéia estava sob o domínio da Babilônia e havia muita instabilidade política e social.

Explicação de Jeremias 41:9

A história da cisterna que se tornou um túmulo

Durante o reinado do rei Asa, a nação de Israel enfrentava ameaças constantes de seus inimigos. Para se defender das investidas do rei Baasa, Asa mandou cavar uma cisterna profunda nos arredores de Jerusalém. A ideia era que, em caso de ataque, a população pudesse se refugiar ali e ter água suficiente para sobreviver por um tempo.

Anos se passaram e a cisterna se tornou apenas uma curiosidade histórica, até que um dia, um homem chamado Gedalias foi nomeado governador da região. Ele era um judeu fiel e um homem justo, que buscava a paz e a reconciliação entre os diferentes grupos que viviam ali.

No entanto, nem todos estavam contentes com a sua nomeação. Um homem chamado Ismael, filho de Netanias, nutria um ódio profundo por Gedalias e planejava matá-lo. Ele reuniu um grupo de homens e, em um ato covarde, assassinou Gedalias e seus acompanhantes.

Mas Ismael não parou por aí. Ele queria se certificar de que ninguém mais pudesse se opor a ele, então decidiu esconder os corpos dos seus inimigos em algum lugar onde ninguém pudesse encontrá-los. Foi então que ele se lembrou da cisterna que o rei Asa havia mandado cavar tantos anos antes.

Ismael e seus homens jogaram os corpos de Gedalias e dos outros homens na cisterna, que agora se tornava um túmulo macabro. O sangue dos mortos se misturou com a água da cisterna, tornando-a imprópria para consumo.

O povo da região ficou horrorizado com o que havia acontecido. Eles sabiam que a cisterna havia sido cavada para protegê-los, mas agora se tornara um lugar de morte e destruição. Aqueles que haviam sido mortos por Ismael não receberam um enterro digno, mas foram deixados para apodrecer na cisterna.

A história da cisterna que se tornou um túmulo é um lembrete sombrio de como a violência e o ódio podem destruir a vida humana e a comunidade. Ela também mostra como a história pode ser uma fonte de sabedoria e de advertência para as gerações futuras. A cisterna de Asa, que um dia foi um símbolo de proteção e segurança, agora é lembrada como um lugar de morte e destruição.

Versões

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O poço em que Ismael jogou todos os cadáveres dos homens que havia matado, juntamente com o corpo de Gedalias, é o mesmo que o rei Asa havia cavado, na sua defesa contra Baasa, rei de Israel. Foi esse mesmo poço que Ismael, filho de Netanias, encheu de cadáveres.

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Era grande o poço em que Ismael jogou os corpos dos homens que ele havia matado. O rei Asa o havia cavado para se prevenir contra os ataques do rei Baasa, de Israel. Ismael encheu esse poço com os corpos dos homens que haviam sido mortos.