Jeremias 40:13

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Joanã, filho de Careá, e todos os comandantes do exército que ainda estavam em campo aberto, foram até Gedalias em Mispá

Significado do Versículo

Joanã, filho de Careá, era um líder militar judeu que se opôs à dominação babilônica.

Gedalias era um judeu que foi nomeado governador da província de Judá pelos babilônios após a queda de Jerusalém.

"Campo aberto" se refere a uma área fora das cidades fortificadas.

Mispá era uma cidade localizada na região de Benjamim, a cerca de 10 km ao norte de Jerusalém.

Joanã e os comandantes do exército foram até Gedalias para prestar lealdade a ele como governador.

A época em que esse evento ocorreu foi marcada pela queda de Jerusalém e pela dominação babilônica sobre Judá.

Gedalias foi escolhido como governador pelos babilônios por ser um judeu de alta posição social e por ter uma postura favorável à cooperação com os babilônios.

Os comandantes do exército tinham a responsabilidade de manter a segurança da região e de garantir a obediência às autoridades babilônicas.

Após a visita de Joanã e dos comandantes do exército, Gedalias foi assassinado por um dos seus próprios homens, o que levou à fuga de muitos judeus para o Egito.

Esse evento é importante porque marca o início de um período de transição na história de Judá, em que a região passou a ser governada por judeus nomeados pelos babilônios e não mais pelos reis da linhagem de Davi.

Explicação de Jeremias 40:13

A reunião dos líderes militares com Gedalias em Mispá

A passagem bíblica de Jeremias 40:13 relata um encontro entre Gedalias e os líderes militares que ainda estavam em campo aberto após a queda de Jerusalém. Gedalias havia sido nomeado governador da região por Nabucodonosor, rei da Babilônia, e estava tentando reconstruir a vida dos judeus que haviam sido deixados para trás após a deportação em massa para a Babilônia.

Joanã, filho de Careá, era um dos líderes militares que havia lutado contra os babilônios e ainda estava em liberdade. Ele e seus homens foram até Gedalias em Mispá para se encontrar com ele e discutir o que deveriam fazer agora que Jerusalém havia caído.

Gedalias os recebeu de braços abertos e os encorajou a se juntarem a ele na reconstrução da nação. Ele prometeu proteção e segurança para todos aqueles que se submetessem à autoridade babilônica e trabalhassem para reconstruir a terra.

No entanto, nem todos estavam dispostos a aceitar a liderança de Gedalias. Ismael, filho de Netanias, um líder militar rival, conspirou para matar Gedalias e seus seguidores. Ele conseguiu atrair Gedalias para uma armadilha e o assassinou, juntamente com muitos outros judeus que estavam com ele.

A morte de Gedalias foi um grande golpe para os judeus remanescentes, que agora se sentiam desamparados e sem liderança. Eles temiam a ira dos babilônios, que poderiam culpar toda a nação pela morte de Gedalias e retaliar com mais violência.

Joanã e seus homens tentaram perseguir Ismael e seus seguidores, mas eles conseguiram escapar para Amom. Joanã então decidiu levar o restante dos judeus para o Egito, na esperança de encontrar refúgio lá.

No entanto, Jeremias, o profeta, advertiu-os contra essa ação, dizendo que Deus os havia ordenado a permanecer na terra e submeter-se à autoridade babilônica. Mas Joanã e seus homens não ouviram e levaram o povo para o Egito, onde acabaram sendo destruídos pelos babilônios.

A história de Gedalias e seus seguidores é uma triste lembrança da fragilidade da vida humana e da importância de seguir a vontade de Deus, mesmo quando isso significa submeter-se a uma autoridade estrangeira. A morte de Gedalias também é um lembrete de que a violência só leva a mais violência e que a busca pelo poder e controle pode levar a resultados desastrosos.

Versões

13

Joanã, filho de Careá, e todos os comandantes dos exércitos que estavam no campo foram até Gedalias, em Mispa,

13

Depois disso, Joanã, filho de Careá, e os chefes dos soldados que não se haviam entregado aos babilônios foram a Mispa, onde Gedalias estava,