Isaías 22:4

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Por isso eu disse: Afastem-se de mim; deixem-me chorar amargamente. Não tentem consolar-me pela destruição do meu povo.

Significado do Versículo

O autor do versículo é Isaías, um profeta do Antigo Testamento.

O contexto histórico do versículo é a ameaça de invasão assíria sobre Jerusalém.

O "meu povo" mencionado no versículo é o povo de Judá.

O autor pede para ser deixado sozinho para chorar porque ele está profundamente triste pela situação do seu povo.

"A destruição do meu povo" se refere à possibilidade de Jerusalém ser destruída pelos assírios.

O autor não quer ser consolado porque ele acredita que a situação é desesperadora e que não há esperança para o seu povo.

O versículo destaca a tristeza e o luto que acompanham a destruição e a perda de um povo.

O versículo se relaciona com outras passagens bíblicas que falam sobre a importância da solidariedade e do cuidado com o próximo.

A mensagem para os leitores contemporâneos é que devemos estar atentos às necessidades dos outros e oferecer apoio e consolo quando necessário.

Explicação de Isaías 22:4

A história por trás da frase "Deixem-me chorar amargamente" e a destruição do povo

A referência bíblica Isaías 22:4 é um trecho do livro de Isaías, que é um dos livros proféticos do Antigo Testamento. Nesse versículo, o profeta Isaías está lamentando a destruição de Jerusalém e do povo de Judá, que foram conquistados pelos babilônios em 586 a.C. Ele está pedindo para que as pessoas o deixem chorar sozinho, pois não há consolo para a dor que ele está sentindo.

A história por trás desse versículo começa com a divisão do reino de Israel em dois: o reino do norte, chamado de Israel, e o reino do sul, chamado de Judá. Jerusalém era a capital de Judá e o templo de Salomão estava localizado lá. Durante muitos anos, os reis de Judá se afastaram de Deus e adoraram outros deuses, o que levou à queda do reino.

Em 722 a.C., o reino do norte foi conquistado pelos assírios e muitos dos habitantes foram levados como escravos. O reino do sul, no entanto, continuou existindo por mais de um século, até que foi conquistado pelos babilônios. Durante esse tempo, os profetas como Isaías, Jeremias e Ezequiel advertiram o povo de Judá sobre a necessidade de se arrepender e voltar para Deus, mas muitos não ouviram.

Quando os babilônios conquistaram Jerusalém, eles destruíram o templo e levaram muitos dos habitantes como escravos para a Babilônia. Isaías estava entre aqueles que ficaram em Judá e testemunharam a destruição de sua cidade e de seu povo. Ele estava profundamente entristecido e sentia que não havia consolo para a dor que estava sentindo.

No versículo anterior, Isaías diz: "O Senhor, o Senhor dos Exércitos, chamou naquele dia para chorar e lamentar, para raspar a cabeça e vestir saco." (Isaías 22:12). Essa era uma prática comum entre os judeus para expressar luto e tristeza. Isaías estava pedindo para que as pessoas o deixassem chorar sozinho, pois ele sentia que não havia nada que pudesse ser feito para mudar a situação.

A frase "Deixem-me chorar amargamente" é um exemplo da dor profunda que Isaías estava sentindo. Ele estava lamentando não apenas a destruição física de Jerusalém, mas também a perda espiritual de seu povo. Ele sabia que a desobediência deles a Deus havia levado à sua queda e ele estava sofrendo por isso.

Hoje, a referência bíblica Isaías 22:4 é frequentemente usada para expressar tristeza e luto. Ela nos lembra que, mesmo em momentos de grande dor, é importante permitir que as pessoas expressem suas emoções e não tentar consolá-las prematuramente. A história por trás desse versículo nos ensina que a desobediência a Deus pode levar a consequências graves e que devemos sempre buscar a sua vontade em nossas vidas.

Versões

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Portanto, digo: "Não olhem para mim; deixem-me chorar amargamente. Não insistam em querer consolar-me por causa da ruína da filha do meu povo."

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Por isso, eu disse: “Vão embora; deixem-me chorar amargamente. Não tentem me consolar por causa da desgraça do meu povo.”