Isaías 13:17

17

Vejam! Eu despertarei contra eles os medos, que não se interessam pela prata nem se deleitam com o ouro.

Significado do Versículo

Os medos eram um povo antigo que habitava a região que hoje é o Irã.

Deus despertaria os medos como um julgamento contra o povo por seus pecados e rebelião contra Ele.

Isso significa que os medos não são motivados pelo dinheiro ou pela riqueza, mas sim pela vontade de conquistar e dominar outras nações.

Essa passagem foi escrita durante o período em que a Babilônia estava no poder e ameaçava o reino de Judá.

Isaías frequentemente profetizava sobre a queda das nações poderosas e a vinda do Messias.

Essa passagem nos lembra que Deus é um Deus justo que julga os pecados do povo.

Podemos aplicar essa passagem lembrando que Deus é soberano e que Ele pode usar quem Ele quiser para cumprir Seus propósitos.

Essa passagem nos ensina que Deus é um Deus de justiça e que Ele não tolera o pecado.

Essa passagem se relaciona com outras profecias do Antigo Testamento que falam sobre a queda das nações poderosas.

A mensagem geral dessa passagem é que Deus é um Deus justo que julga os pecados do povo, mas também é um Deus que oferece salvação e perdão para aqueles que se arrependem e se voltam para Ele.

Explicação de Isaías 13:17

A profecia do despertar dos medos que não se interessam por riquezas

Isaías, um dos profetas mais importantes do Antigo Testamento, recebeu de Deus várias mensagens sobre o futuro de Israel e das nações vizinhas. Em uma dessas profecias, ele fala sobre a vinda de um exército de medos que iria atacar a Babilônia, um império poderoso da época. O versículo em questão, Isaías 13:17, é parte dessa profecia e anuncia que os medos seriam despertados por Deus para cumprir o seu propósito.

Os medos eram um povo guerreiro que habitava a região que hoje é o Irã. Eles eram conhecidos por sua habilidade com o arco e flecha e por sua ferocidade em batalha. Na época de Isaías, os medos eram aliados dos babilônios, mas isso iria mudar. Deus iria usar os medos como instrumento de juízo contra a Babilônia, que havia se tornado arrogante e opressora.

A profecia de Isaías se cumpriu em 539 a.C., quando o rei persa Ciro, que era descendente dos medos, conquistou a Babilônia. Os medos foram essenciais nessa vitória, pois forneceram o grosso das tropas de Ciro. O fato de eles não se interessarem por prata nem ouro significa que não estavam motivados pelo saque ou pelo lucro, mas sim pela vontade de Deus. Eles foram usados como um instrumento nas mãos de Deus para cumprir o seu propósito.

Mas a profecia de Isaías não se limita ao contexto histórico da queda da Babilônia. Ela tem um significado mais amplo, que se aplica a todas as nações que se levantam contra Deus e o seu povo. Os medos representam aqueles que são fiéis a Deus e que estão dispostos a obedecê-lo, mesmo que isso signifique ir contra a correnteza. Eles não se deixam seduzir pelas riquezas deste mundo, mas buscam a justiça e a verdade.

Assim como os medos foram despertados por Deus para cumprir a sua vontade, Deus também desperta aqueles que são fiéis a ele para cumprir a sua obra. Ele os capacita e fortalece para enfrentar os desafios e as adversidades, e os usa como instrumentos de bênção para o seu povo e para o mundo. A profecia de Isaías, portanto, é uma mensagem de esperança e encorajamento para todos os que confiam em Deus e buscam fazer a sua vontade.

Versões

17

"Eis que contra os babilônios eu despertarei os medos, que não farão caso de prata, nem se alegrarão com ouro.

17

“Contra os babilônios vou atiçar os medos , um povo que não faz caso de prata nem de ouro.