Êxodo 37:22

A história da peça de ouro batido que iluminou o caminho

Durante o período do Êxodo, quando os hebreus deixaram o Egito em busca da Terra Prometida, Moisés recebeu de Deus a ordem de construir um candelabro de ouro puro para iluminar o Tabernáculo, o santuário móvel que acompanhava o povo no deserto. O candelabro, também conhecido como Menorá, tinha sete braços e era decorado com botões e flores de amêndoa. Cada braço representava um dia da semana e a luz que emanava simbolizava a presença divina.

Para cumprir a ordem divina, Moisés convocou Bezalel, um artesão habilidoso, e o encarregou de fazer o candelabro. Bezalel, por sua vez, escolheu Aoliabe, um outro artesão talentoso, para ajudá-lo na tarefa. Juntos, eles trabalharam com esmero e dedicação, usando as técnicas de fundição e martelagem para transformar o ouro em uma obra de arte.

Primeiro, eles moldaram os sete braços do candelabro, cada um com um formato curvo e elegante. Depois, esculpiram os botões e as flores de amêndoa, que adornavam os braços e o eixo central do candelabro. Por fim, uniram todas as peças com precisão e delicadeza, de modo que o candelabro ficasse firme e harmonioso.

Quando a obra ficou pronta, Moisés a examinou com admiração e agradeceu a Bezalel e Aoliabe pelo seu trabalho magnífico. Ele então levou o candelabro para o Tabernáculo e o colocou no lugar devido, onde ele brilhou com uma luz suave e constante, iluminando o caminho dos hebreus e lembrando-os da presença divina que os acompanhava.

Ao longo dos séculos, o candelabro de ouro puro se tornou um símbolo da fé e da tradição judaica, sendo reproduzido em diversas formas e materiais. Mas a obra original, feita por Bezalel e Aoliabe, permanece como um exemplo de arte e devoção, que inspira e emociona até hoje. E o versículo de Êxodo 37:22, que descreve os braços com seus botões formando uma só peça com o candelabro, é uma lembrança da beleza e da perfeição dessa obra divina.