Êxodo 21:32

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Se o boi chifrar um escravo ou escrava, o dono do animal terá que pagar trezentos e sessenta gramas de prata ao dono do escravo, e o boi será apedrejado.

Significado do Versículo

O boi seria apedrejado porque ele é considerado uma ameaça à segurança pública e precisava ser eliminado.

O dono do boi teria que pagar uma indenização em dinheiro para compensar o dano causado ao escravo e seu proprietário.

A indenização de trezentos e sessenta gramas de prata era provavelmente uma quantia padrão estabelecida pela lei para casos de danos corporais causados por animais.

A indenização seria paga ao dono do escravo, já que o escravo era considerado propriedade.

Se o dono do boi não tivesse dinheiro para pagar a indenização, ele poderia ser obrigado a vender o boi ou outros bens para cobrir o valor.

Se o escravo morresse em decorrência do ferimento causado pelo boi, o dono do boi seria considerado culpado por homicídio e poderia ser punido com a morte.

Essa lei nos mostra que a vida dos escravos era considerada menos valiosa do que a vida dos animais e que os donos de animais tinham uma grande responsabilidade em garantir a segurança pública.

Essa lei não é mais aplicável nos dias de hoje, já que a escravidão é ilegal em quase todos os países.

Essa lei se relaciona com outras leis sobre responsabilidade civil no Antigo Testamento, que estabeleciam que os proprietários eram responsáveis pelos danos causados por seus animais.

O significado espiritual dessa lei para os cristãos hoje é que Deus valoriza a vida humana acima de todas as outras coisas e espera que cuidemos uns dos outros com amor e responsabilidade.

Explicação de Êxodo 21:32

A lei bíblica que regula a responsabilidade do dono de um boi que chifra um escravo ou escrava

No livro do Êxodo, um dos cinco livros que compõem a Torá, encontramos uma série de leis que regem a vida social e religiosa do povo de Israel. Entre essas leis, está a que trata da responsabilidade do dono de um boi que chifra um escravo ou escrava. Segundo o texto, se isso acontecer, o dono do animal terá que pagar uma indenização ao dono do escravo e o boi será apedrejado.

A história por trás dessa lei é bastante simples. Na época em que o Êxodo foi escrito, os bois eram animais de grande valor econômico e social. Eles eram usados para arar a terra, transportar cargas e até mesmo para a produção de leite e carne. Por isso, era comum que as pessoas tivessem vários bois em suas propriedades.

No entanto, os bois também eram animais perigosos. Quando se sentiam ameaçados ou provocados, podiam atacar as pessoas, causando ferimentos graves e até mesmo a morte. Isso era especialmente perigoso para os escravos, que muitas vezes eram obrigados a trabalhar em contato direto com os animais.

Para evitar que os donos de bois negligenciassem a segurança dos seus escravos, a lei bíblica estabeleceu uma punição rigorosa para os casos em que um boi chifrasse um escravo. O dono do animal teria que pagar uma indenização ao dono do escravo e o boi seria apedrejado, ou seja, executado publicamente como forma de exemplo para os demais.

Essa lei tinha um caráter educativo e preventivo. Ela visava incentivar os donos de bois a tomarem medidas de segurança para evitar acidentes com seus escravos. Além disso, ela também tinha um caráter reparatório, já que a indenização paga pelo dono do boi ajudava a compensar o prejuízo causado ao dono do escravo.

Hoje em dia, essa lei bíblica não tem mais validade legal, mas ainda é estudada e discutida por estudiosos da Bíblia e do direito. Ela é considerada um exemplo de como as leis antigas podem ter um impacto positivo na sociedade, mesmo em contextos muito diferentes dos que foram criadas.

Versões

32

Se o boi chifrar um escravo ou uma escrava, o senhor deles receberá um pagamento de trezentos e sessenta gramas de prata, e o boi será apedrejado.

32

Se um boi chifrar um escravo ou uma escrava, o dono receberá como pagamento trinta barras de prata, e o boi será morto a pedradas.